24/11/2024
Jeniffer Batalha
O texto destaca a transformação da imaginação espacial pela tecnologia, especialmente influenciada por Doug Engelbart e seu conceito de espaço-informação. A metáfora da interface contemporânea alterou a maneira como usamos computadores e continua a impactar outros domínios da experiência. A narrativa explora as consequências não intencionais dessas transformações, focando na proliferação de formas parasitas na televisão dos anos 1990, programas que comentam e desconstroem a mídia em vez de contar histórias convencionais. Essas formas parasitas refletem a necessidade de filtros de informação em uma era de sobrecarga de dados, diferindo qualitativamente das narrativas do romance industrial, sendo mais voltadas para avaliação e interpretação do que para o desenvolvimento de histórias complexas. O texto destaca a importância de reconhecer a diferença entre formas culturais complexas e aquelas mais simples, apontando para a necessidade de critérios estéticos na análise dessas novas manifestações.