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Resumo:
Paradigmas de Interação
Paradigmas de interação no design de modelos conceituais, destacando a evolução ao longo do tempo. Inicialmente, o paradigma predominante era o desenvolvimento de aplicações para computadores de mesa, com interfaces como CUI (Character User Interface) ou WIMP (Windows, Icons, Mouse, and Pull-down menus). Essas aplicações eram projetadas para serem utilizadas por usuários sentados diante de uma CPU, monitor, teclado e mouse.
No entanto, com avanços em tecnologias sem fio, móveis e portáteis, houve uma mudança em direção a paradigmas “além do desktop”. Isso inclui o desenvolvimento de aplicações que podem ser usadas de maneiras diversas, não limitadas a uma única máquina. Exemplos mencionados incluem a jaqueta eletrônica da Levi’s e dispositivos portáteis interativos como o Palm Pilot.
Iterativa do processo de design de interação:
A natureza iterativa do processo de design de interação, que envolve várias etapas em diferentes níveis de detalhe. Inicia-se com a reflexão sobre o problema, a compreensão das necessidades do usuário, a produção de modelos conceituais, prototipagem, avaliação da usabilidade e dos objetivos da experiência do usuário, além de considerar implicações e realizar alterações conforme necessário.
Cada iteração representa um avanço progressivo no design, aprofundando-se gradativamente. As etapas envolvem raciocínio sobre o espaço do problema, identificação das necessidades do usuário, compilação de informações sobre problemas enfrentados pelos usuários, reflexão sobre modelos conceituais apropriados, e desenvolvimento de protótipos usando métodos centrados no usuário.
Durante o processo, vários aspectos são considerados, como a apresentação e interação da informação na interface, combinações de mídias (como sons e animações), tipos de feedback, dispositivos de entrada e saída, inclusão de agentes, design de operações físicas e ajuda oferecida.