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A inovação social, quando impulsionada por movimentos sociais poderosos, tem o potencial de ser uma fonte de transformação social a longo prazo. No contexto brasileiro, o mercado de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência física apresenta um considerável potencial econômico, estimado em mais de 5 bilhões de reais ao ano. O crescimento desse setor é notável, especialmente após as Paraolimpíadas de 2016.
A inovação tecnológica na área de tecnologia assistiva não apenas contribui para o desenvolvimento econômico do país, mas também desempenha um papel crucial na promoção da inclusão digital. O texto destaca a importância não apenas da inovação tecnológica, mas de avanços que contribuam para a inovação social no Brasil.
Um exemplo notável de como a inovação social pode impulsionar a inclusão digital é a história do professor Daniel Ribas, que, apesar de sua deficiência visual, superou barreiras educacionais significativas. Através de iniciativas como cursos online acessíveis, como o oferecido pelo Núcleo de Ensino a Distância (NEaD) da Unesp, pessoas com deficiência visual podem ter acesso a educação de forma autônoma.
Essas iniciativas destacam a importância da tecnologia assistiva na promoção da inclusão e funcionalidade para pessoas com deficiência visual ou auditiva, abordando a falta de dispositivos que facilitem sua inserção na sociedade.
Devido à natureza visual dos artefatos digitais, como videojogos e smartphones, muitos produtos universais buscam inclusão para usuários com dificuldades visuais. Exemplos notáveis incluem o software Siri nos iPhones da Apple e o jogo BlindSide, projetados para proporcionar experiências equivalentes a usuários com e sem deficiências visuais.
A análise desses casos visa entender a universalidade de acesso, examinando elementos da arquitetura de interface. O estudo de caso, conforme definido por Yin, envolve uma investigação profunda de eventos específicos, utilizando diversas fontes de pesquisa. No contexto deste estudo, a análise se concentra em aspectos específicos e estruturais.
Seguindo uma abordagem inspirada no modelo de análise de jogos digitais do MIT OpenCourseWare, as etapas incluem extensivos testes do software, definição do tipo de análise (estudo de caso), contextualização do objeto, visão geral de funcionamento e elementos formais, concluindo a análise.
Dessa forma, o texto propõe uma análise detalhada da arquitetura de interface desses artefatos digitais, explorando como eles abordam a universalidade de acesso, com foco específico em elementos estruturais e de funcionamento.