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2.3 PROCESSOS E MODELOS COGNITIVOS
Processos e modelos cognitivos são abordagens teóricas que buscam entender como as pessoas percebem, processam e interpretam informações. Esses modelos analisam o pensamento humano e como ele é influenciado por fatores internos e externos.
2.3.1 O MODELO DE PROCESSAMENTO HUMANA DE CARD
Um dos modelos mais conhecidos é o modelo de processamento humano proposto por Card, Moran e Newell. Esse modelo divide o processamento cognitivo em três estágios: perceção, interpretação e ação. O estágio de perceção envolve a coleta de informações sensoriais do ambiente. O estágio de interpretação é a análise e organização dessas informações. E, por fim, o estágio de ação é a resposta ou tomada de decisão baseada nas informações processadas.
2.3.2 O CICLO DE INTERAÇÃO DE NORMAN
Outro modelo importante é o ciclo de interação proposto por Donald Norman. Esse modelo enfatiza a importância da interação entre usuário e sistema. O ciclo envolve os seguintes estágios: formação do objetivo, formação da intenção, especificação da ação, execução da ação, perceção do estado do sistema e interpretação do estado do sistema. Esse ciclo ocorre de forma iterativa, onde o usuário realiza ações e interpreta os resultados para ajustar seu objetivo inicial.
2.4 CONCLUSÃO
O primeiro passo para compreender os princípios e praticas do design de interfaces é precisamente compreender o próprio ser humano. Esse é o objetivo central de aprendizagem nesse capitulo.
Em conclusão, os processos e modelos cognitivos são abordagens valiosas para compreender como o pensamento humano funciona. O modelo de processamento humano de Card e o ciclo de interação de Norman são exemplos desses modelos e fornecem insights importantes sobre como as pessoas percebem e interagem com o mundo ao seu redor. Compreender esses modelos pode ajudar na conceção e melhoria de sistemas e interfaces para torná-los mais intuitivos e eficazes para os usuários.