Design De Interação-Além da Interação Homem-Computador

Design de Interação Além da Interação Homem-Computador PDF Rogers Preece

Resumo

Pág 1 a 8

O texto fala sobre o Design de Interação, uma área do design que se concentra no desenvolvimento de produtos e sistemas interativos para melhorar a maneira como as pessoas interagem com a tecnologia. O Design de Interação visa tornar a interação com dispositivos mais fácil e eficaz, mesmo em casos aparentemente simples, como botões de elevador. O designer de interação deve se concentrar no usuário, encontrar boas soluções, gerar muitas ideias e fazer prototipação rápida, trabalhar de forma colaborativa e integrar conhecimentos de várias áreas. A interface é uma parte fundamental do design de interação, pois permite que os usuários interajam com os produtos de forma eficiente.

O texto destaca a importância de simplificar a interação entre humanos e tecnologia, tornando-a intuitiva e livre de erros.

Resumo 02/11/2023 (“Da pág. 9 á 14 são exercícios”)

Pág. 15 á 22

O texto aborda o design de interação na prática, destacando sua evolução ao longo do tempo. Inicialmente, designers gráficos preocupavam-se com a usabilidade com base em suas próprias experiências. Com o tempo, o campo cresceu, incluindo feedback de clientes e considerando as dificuldades do público-alvo. No entanto, resolver 100% dos problemas de usabilidade era desafiador devido a restrições de tempo e orçamento.

A pesquisa de usabilidade tornou-se crucial para entender as necessidades do usuário, embora o foco devesse estar nas dificuldades de um público representativo. Pequenas empresas encontraram oportunidades no design de interação, pois podem se concentrar na usabilidade. O texto também fornece um breve histórico do design de interação, desde os primeiros computadores digitais até o surgimento de interfaces amigáveis.

Equipes multidisciplinares, envolvendo profissionais de diversas áreas, desempenham um papel fundamental na criação de sistemas interativos eficazes. O campo está em constante evolução, com empresas buscando atender aos valores humanos e explorando conceitos inovadores. Em resumo, o texto discute a importância do equilíbrio entre as necessidades do usuário e as demandas do cliente no design de interação, bem como seu desenvolvimento histórico e tendências futuras.

Pág. 22 á 36-09/11/2023

O texto discute a metodologia projetual para design de sistemas interativos, destacando quatro etapas: entendimento, design, antecipação e avaliação. A metodologia projetual é considerada essencial para formalizar procedimentos e reduzir problemas decorrentes da informalidade. As etapas de projeto, independentemente do autor, envolvem a identificação do problema, levantamento de dados, geração de alternativas e aplicação sistêmica.

Na etapa de entendimento, destaca-se a importância de compreender as pessoas envolvidas, as atividades de design, os contextos e as tecnologias, gerando requisitos por meio da análise PACT. Requisitos funcionais, de dados, ambientais, do usuário e de usabilidade são categorizados para melhor compreensão.

Na etapa de design, aborda-se o design conceitual, modelos mentais, modelos conceituais e o uso de metáforas. O design conceitual visa criar um conceito claro do sistema, enquanto os modelos mentais e conceituais contribuem para a compreensão e aprendizado do usuário. Metáforas são destacadas como ferramentas que facilitam a compreensão, combinando conhecimento familiar com a funcionalidade do sistema.

O design físico, na etapa de design, trata da tradução do conceito abstrato em um sistema interativo concreto, abordando design operacional, representacional e físico.

A antecipação visa visualizar o projeto para avaliação, utilizando esboços, protótipos, maquetes ou cenários. Por fim, a avaliação verifica se os requisitos foram atendidos, se o produto funciona e se está de acordo com seu conceito. Diversas técnicas de avaliação, incluindo a avaliação heurística de Nielsen, são mencionadas, destacando a importância da usabilidade.

O texto fornece uma visão abrangente das etapas envolvidas no design de sistemas interativos, enfatizando a importância do entendimento completo dos requisitos, do design conceitual claro e da avaliação contínua para garantir a eficácia e usabilidade do produto final.

Pág. 37 á 47 – 25/11/2023

O texto destaca a centralidade das pessoas na adoção e uso de tecnologias, argumentando que a importância dessas tecnologias é determinada pela escolha e preferência das pessoas. Enfatiza que compreender as necessidades e preferências do usuário é crucial no design de produtos, serviços e tecnologias. Aborda as diferenças físicas, psicológicas e sociais entre as pessoas, destacando a importância de considerar essas diversidades no design de interação e ergonomia.

O conceito de ergonomia é explorado como o estudo das relações entre as pessoas e seu ambiente, incluindo fatores físicos e psicológicos. O design ergonômico é discutido como uma aplicação prática desses princípios, crucial para a criação de interfaces e dispositivos interativos bem-sucedidos.

O texto também destaca a Lei de Fitts como um exemplo de como a ergonomia pode quantificar a relação entre a distância, o tamanho do alvo e o tempo necessário para atingir um objetivo. Além disso, aborda diferenças psicológicas, culturais e individuais entre as pessoas, ressaltando a importância de adaptar o design às diversas características e modelos mentais dos usuários.

Por fim, menciona testes psicológicos, como o Myers-Briggs e o OCEAN, que podem ajudar os designers a compreender as diferenças individuais e os modelos mentais dos usuários. A conclusão ressalta que o designer de interação deve se adaptar ao público, reconhecendo a variedade de modelos mentais, habilidades psicológicas e características individuais para criar experiências mais adequadas e eficazes.

Pág.47 á 57 -16/12/2023

O texto aborda a construção de modelos mentais durante a interação com sistemas, enfatizando a importância das informações fornecidas pelos designers. Destaca desafios, como a diferença entre a concepção dos designers e a realidade da implementação dos sistemas, muitas vezes desenvolvidos por várias pessoas.

Também aborda as diferentes motivações e níveis de experiência dos usuários, enfocando a necessidade de um design inclusivo. O texto destaca a diversidade de métodos de interação em programas de computador, adaptando-se às preferências dos usuários.

O trabalho do designer é contextualizado em cinco características principais: aspectos temporais, cooperação, complexidade, segurança e conteúdo. Exemplifica desafios, como a resistência à mudança baseada no costume, exemplificado pelo layout do teclado QWERTY, e destaca a importância de avaliar a aceitação do sistema pelos clientes.

Introduz a importância do contexto, dividindo-o em organizacional, social e físico. Analisa como o contexto influencia a interação do usuário, considerando fatores como localização, segurança e condições ambientais. Discute a plasticidade das interfaces, destacando a busca por adaptabilidade estética para atender a valores específicos em diferentes contextos.Podemos assim dizer que o texto abrange aspectos essenciais do design de interação, desde a formação de modelos mentais até a consideração dos contextos e a plasticidade das interfaces para atender às necessidades dos usuários em diversas situações.

Pág.58 á 69– 24/12/2023

De acordo com as páginas lidas o texto fala da importância da análise prévia das tecnologias antes do desenvolvimento de sistemas interativos. Ele aborda a necessidade de compreender as preferências do público-alvo, reconhecendo que um sistema avançado pode ser atrativo para alguns, mas afastar outros mais tradicionais.

O texto explora os componentes de hardware e software dos sistemas interativos, enfatizando a constante comunicação entre eles. Destaca a evolução rápida das tecnologias interativas, a importância de designers estarem atentos às opções de entrada, saída, comunicação e conteúdo.

Além disso, são discutidos diversos dispositivos de entrada, como teclado, mouse, dispositivos touch, canetas óticas, trackballs e joysticks. O autor menciona também dispositivos apontadores menos comuns, como o trackball e a tecnologia de apontamento à distância do Nintendo Wii.

A diversidade de sensores, como os de ar comprimido, acústicos, infravermelhos e acelerômetros, é destacada, assim como a utilização da atividade cerebral para interação com computadores. O texto menciona a importância de considerar a comunicação sem fio, ressaltando a instabilidade das redes 3G.

A seção sobre dispositivos de saída aborda monitores, impressoras, caixas de som e destaca a ascensão das impressoras 3D. Há uma ênfase nos dispositivos hápticos, que proporcionam sensações táteis, e na importância da comunicação eficiente, considerando largura de banda e velocidade.

Podemos assim ressaltar a evolução da comunicação sem fio e a necessidade de considerar o comportamento dos dados, a mídia de fluxo e os diferentes meios de apresentação de conteúdo, como animações em 2D e 3D.

Pág. 70 á -07/01/2024

Neste capítulo, são introduzidos os conceitos de personas e cenários no contexto do design centrado no usuário. Personas são personagens fictícios criados para representar o público-alvo de um produto ou sistema, permitindo uma abordagem mais específica. Essas personas são úteis para entender as reais necessidades dos usuários e comunicar suas características de maneira sintética.

A criação de personas envolve a identificação do consumidor ideal, desenvolvimento de perfis e a elaboração de uma ficha com detalhes como nome, foto, dados demográficos, expectativas e contexto de uso. A inclusão de narrativas torna as personas mais convincentes.

Os cenários, por outro lado, são descrições de situações hipotéticas envolvendo essas personas, utilizadas para auxiliar em decisões de projeto, avaliar características e demonstrar o produto em uso. Destaca-se a importância de manter cenários conectados à realidade e prática de uso, evitando situações fantasiosas nas fases avançadas do desenvolvimento.

Um exemplo prático apresentado é o cenário com a persona Mariana, uma contadora que precisa lidar com um ambiente barulhento ao criar uma planilha. Ela busca uma solução automatizada em um software para facilitar a tarefa.

O capítulo destaca a interligação entre personas e cenários, ressaltando que, quando baseados em personas realistas, os cenários têm maior probabilidade de refletir situações reais. Durante os testes de usabilidade, os cenários podem ser reaproveitados para criar tarefas específicas e avaliar a capacidade dos usuários em resolver problemas práticos.

Livro 1- Design de Interação Além da Interação Homem-Computador

Design de Interação Além da Interação Homem-Computador PDF Rogers Preece

31/10/22

Da parte que já li percebi que o livro fala sobre a interação que significa ação mutua entre duas pessoas ou coisas.
O Designer de Interação cuida do desenvolvimento de produtos interativos que
fornecem suporte às nossas atividades cotidianas, garantindo
que as pessoas consigam efetivamente usar esses produtos,
ou seja, interagir de maneira correta com eles.
O designer também cria uma Interface e é por meio dela que as pessoas conseguem ver e interagir com tal produto.
O perfil do designer deve ser baseado nas seguintes atitudes: focar sempre no usuário, encontrar boas soluções, gerar muitas ideias e buscar uma prototipação rápida, saber trabalhar de forma colaborativa, criar soluções apropriadas, desenvolver um amplo campo de influências e saber incorporar a emoção para seus projetos, só assim terá um resultado final de sucesso.

Pág 15 á 20 – 07/11/22

O design de Interação na prática
Com o tempo, devido as experiências e feedbacks de clientes esse especialista passou a ter um conhecimento, que abrangia as dificuldades levantadas pelo cliente, gerando correções reativas, ou seja, retrabalhos com base nas reclamações.
Os designers começaram a considerar as experiencias passadas para novas criações.
Nesse caminho, algumas vertentes se mostraram inadequadas, ao tentar solucionar 100% dos problemas, percebeu–se que se gastaria mais tempo, e o retorno não seria financeiramente rentável.
Uma grande dificuldade estava em conhecer as necessidades do usuário que estava completamente distante do universo conhecido do designer, era necessário considerar que o produto ou serviço atendesse as expectativas do usuário, mas respeitasse as definições do seu cliente. O cliente quer resultados, mas não quer pagar nada além do que for possível.
As empresas descobriram no Designer de Interação e seu trabalho um interessante nicho para garantir a qualidade diferenciada, permitindo que essas empresas pudessem buscar uma parte da fatia do mercado. Com profissionais dedicados ao estudo e análise do comportamento humano e suas reações diante das interações com os diversos tipos de
máquinas, essas empresas oferecem um sistema com um alto grau de usabilidade.

Pág 21 á 29– 12\12\22

Em 1990, cor e multimídia chegaram ao PC, que já havia começado a dominar o mercado de computadores. Nessa década, imagens, filmes, música etc, se tornaram disponíveis para todos, no trabalho e em casa.  Nesse contexto, muitas empresas sentiram a necessidade de expandir novamente suas equipes multidisciplinares e incluir profissionais treinados em mídia e design, como design gráfico, industrial, produção de filmes e desenvolvimento de narrativas. Portanto, compreendeu-se que o sucesso do Design de Interação depende do entendimento de como o usuário age e reage a situações e que esse entendimento acarreta o envolvimento de profissionais de diferentes áreas,  como designers gráficos, animadores, programadores, fotógrafos etc., para projetar toda a sorte de mídias interativas dos dias de hoje, em que qualquer coisa pode ser conectada a qualquer coisa em qualquer lugar! Hoje, o desenvolvimento dos dispositivos móveis  proporciona todo o tipo de experiências para o usuário. Uma época fascinante para o designer de sistemas interativos. Segundo Benyon o Designer de Interação deve estar preparado para lidar com novos produtos, modelos de negócio e serviços e uma gama de outros recursos que devem surgir rapidamente  

Livro 2-