Resumo do livro: Fundamental de UML

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Diagrama de Atividade.

O diagrama de atividades é uma ferramenta eficaz na modelagem de fluxos de trabalho organizacionais e na descrição detalhada de operações de uma classe, incluindo aquelas com processamento paralelo. No contexto de sistemas de informação de gestão, ele representa um conjunto integrado de atividades de uma organização que busca atingir um objetivo específico, envolvendo vários participantes. Pode ser particularmente útil para detalhar casos de uso associados a processos de negócio.

Além disso, o diagrama de atividades é aplicável na descrição de fluxos de atividades mais amplos, abrangendo diversos casos de uso, sendo considerado um processo de negócio interfuncional na gestão das organizações. Sua capacidade de descrever atividades em paralelo é destacada, sendo útil, por exemplo, em projetos de desenvolvimento de software com atividades simultâneas.

No contexto de aplicações informáticas, o diagrama de atividades pode ser empregado para descrever fluxos de controle de programas em UML. Em comparação com fluxogramas tradicionais, destaca-se pela precisão na representação de processamentos paralelos e pela atribuição de responsabilidades a uma classe na execução de atividades.

No entanto, é enfatizado que o diagrama de atividades não deve ser usado para demonstrar colaboração entre objetos; para isso, diagramas de sequência ou de colaboração são mais apropriados. Da mesma forma, não deve ser utilizado para descrever o comportamento de um objeto ao longo do tempo, sendo recomendado o uso de um diagrama de estado para essa finalidade. Utilizações incorretas, muitas vezes associadas à análise estruturada, são alertadas, enfatizando a necessidade de enquadrar o diagrama de atividades nos princípios da modelação orientada por objetos.

O texto destaca a importância de uma disciplina adequada ao utilizar diagramas de atividades no contexto do paradigma de objetos, ressaltando a integração de atributos e comportamentos. São mencionadas estratégias para identificar o objeto responsável por cada atividade, como a indicação junto a cada atividade ou o uso de “swimlanes” para associar atividades a objetos.

No que diz respeito à representação gráfica, o texto aborda a identificação da atividade inicial, que pode ser virtual ou operacional. Uma atividade operacional é representada por um retângulo com lados arredondados e um identificador, descrevendo ações realizadas no início, durante e no término da atividade, incluindo a ocorrência de eventos.

O texto também aborda o comportamento condicional em fluxos de atividades, mencionando a presença de caminhos alternativos. Para representar o fluxo de controle, são utilizadas “guardas” e diamantes de decisão, com guardas sendo expressões booleanas verificadas para a transição entre atividades. Diamantes de decisão são usados para representar caminhos alternativos com base em expressões booleanas, proporcionando uma maior legibilidade ao diagrama e podendo descrever divergências ou convergências no fluxo de controle.

Livro: FUNDAMENTAL DE UML

DIAGRAMA ER

Diagramas de Entidade-Relacionamento (ER) são desenhos usados para planejar como guardar informações num sistema. Eles têm três partes principais:

  1. Entidades: Coisas como clientes, produtos ou livros. Cada entidade tem características chamadas atributos, como nome ou preço.
  2. Relacionamentos: Mostram como as entidades estão conectadas. Se um cliente compra um produto, há um relacionamento entre eles.
  3. Chaves: São maneiras de identificar cada coisa única. A chave primária identifica uma entidade, e a chave estrangeira conecta diferentes entidades.

Esses diagramas ajudam a:

  • Ver o Banco de Dados: Mostram de forma clara como as coisas estão organizadas no sistema.
  • Desenhar o Banco de Dados: São usados para planejar como as informações serão guardadas.

Exemplo prático: Se pensarmos em um sistema de uma loja online, teríamos entidades como “Cliente”, “Produto” e “Pedido”. O relacionamento entre “Cliente” e “Pedido” mostraria que um cliente pode fazer vários pedidos.

Esses desenhos são importantes para pessoas que constroem sistemas, pois ajudam a entender como os dados estão organizados e como eles se conectam.

Livro: Fundamental de UML

Use Cases, pag: 13-29

Quando falamos sobre casos de uso, estamos essencialmente descrevendo como as pessoas interagem com um sistema. Imagine esses casos de uso como esboços detalhados, quase como pequenas histórias, que explicam como alguém utiliza um software para realizar tarefas específicas. Na modelagem de sistemas, utilizamos a UML (Linguagem de Modelagem Unificada) para representar essas interações em um diagrama de caso de uso.

Cada “caso” representa uma funcionalidade ou tarefa específica. Eles são como roteiros que incluem uma introdução rápida, as condições iniciais, os passos básicos e até algumas alternativas caso algo não siga o planejado. Isso ajuda a capturar de maneira clara o que o sistema precisa realizar.

Além disso, existem os cenários, que são basicamente variações dessas histórias. Os atores, que podem ser usuários reais, outros sistemas ou até o próprio sistema, desempenham papéis nessa história interativa. As relações representam as conexões entre esses atores e os casos de uso, enquanto as comunicações são as mensagens trocadas entre eles para realizar ações ou compartilhar informações.

Resumindo, casos de uso são como contar histórias sobre a interação das pessoas com o sistema, facilitando a comunicação entre a equipe de desenvolvimento, os clientes e outros interessados no projeto. É como criar uma narrativa interativa para garantir que todos compreendam o que o sistema deve fazer e como ele deve funcionar.