Resumo das paginas 37 à 54 do livro Interação Humana e computador

Abordamos diversas teorias e modelos aplicados no design de sistemas interativos, categorizando-os em teorias exploratórias e teorias preditivas. As teorias exploratórias auxiliam na observação e comparação de conceitos de alto nível entre projetos, enquanto as teorias preditivas ajudam na comparação de projetos em termos de tempo de execução de tarefas e taxas de erro. Destacam-se teorias relacionadas a atividades cognitivas e perceptivas, sendo eficazes na previsão do tempo gasto em tarefas específicas. No entanto, a predição em atividades cognitivas complexas é desafiadora devido a várias sub tarefas, e o tempo de uso do sistema pode influenciar o desempenho, com usuários novatos levando mais tempo. O Modelo de Foley propõe uma abordagem “topdown” para o desenvolvimento de sistemas interativos, dividindo-o em quatro níveis: conceitual, semântico, sintático e léxico. Esse método favorece a modularidade no projeto, começando pelo nível conceitual. Os modelos GOMS e Keystroke foram propostos para prever tempos de execução e erros em tarefas realizadas por usuários experientes. Já os diagramas de transição, uma alternativa, são úteis no projeto e instrução, além de servirem como preditores de tempo. O Modelo de Ação de Norman descreve sete estágios no processo de interação humano-computador, identificando o “golfo da execução” e o “golfo de avaliação”. Destaca a importância do estudo dos erros nas transições entre estágios. O uso de widgets em programas de computador, destacando a importância de sua disposição na interface para medir a qualidade.

 O Modelo de Objeto-Ação concentra-se em compreender tarefas do usuário, envolvendo objetos do mundo real e suas ações. Ao projetar sistemas interativos, é crucial compreender os usuários, considerando características individuais e diversidades de situação, tarefa, frequência de uso e impacto do erro. Categorizar os usuários com base na frequência de uso, fornecendo estratégias de design para cada grupo: novatos, usuários intermitentes e usuários experientes.

A análise de tarefas é destacada como crucial no processo de design, com ênfase na estruturação para otimizar a usabilidade, considerando a frequência das ações e a possibilidade de atribuir atalhos. Os diferentes estilos de interação em design de interfaces são discutidos, incluindo Manipulação Direta, Menus, Preenchimento de Formulários, Linguagem de Comandos e Linguagem Natural. A tabela comparativa entre os métodos primários não foi transcrita. Oito regras fundamentais para o projeto de interface, destacando a importância da consistência, atalhos para usuários frequentes, feedback informativo, diálogos auto-contidos, prevenção de erros e recuperação, além de considerações sobre o locus interno de controle e carga de memória a curto prazo. Finalmente, são discutidos princípios de design relacionados à entrada e apresentação de dados, assim como a interação entre automação e controle humano. A busca por tecnologias que possibilitem a interação com computadores por meio da linguagem natural é mencionada, destacando a importância de estratégias para obter a atenção do usuário e o equilíbrio entre automação e controle humano.

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