Introdução ao Design de Interfaces

2- NÓS, OS HUMANOS

Pag 19 à 25

Os humanos são criaturas fascinantes. Ao observar, o como lidam com os problemas diariamente, criando atalhos e remendos para ultrapassar as dificuldades impostas devido aos defeitos de design das Interfaces que eles próprios usam seria matéria suficiente para escrever outro livro. Numa abordagem baseada na psicologia cognitiva introduzida no capítulo anterior. Isto porque são eles o objectivo da criação de interfaces, todas as Interfaces para ajudar um ser humano a executar as suas necessidades.

Significa que para criar uma interface ou compreender os princípios e práticas do design, primeiramente tens de compreender o ser humano.

Tal como os computadores os humanos possuem entradas e saidas de informação, que podem ser de forma auditiva, visual e táctil.
E um dispositivo de saída de informação, como a fala. As informações são processadas, são aplicadas e também armazenadas na memória.

2.1 SISTEMA DE PERCEPÇÃO

Toda a interacção de um ser humano são apartir de trocas de informação que são realizadas graças ao mecanismo de receção e emissão de informação, numa analogia com os periféricos dos computadores entradas e saídas. Antes de estudarmos os subsistemas é importante entender tanto os mecanismos cognitivos como os mecanismos percentuais estão relacionados e funcionam em conjunto, constituindo parte de um sistema maior .

2.1.1 A VISÃO

A visão é o dispositivo de entradapor excelência.
A visão começa com a luz.  O olho humano e fantástico, ele recebe a luz e transforma essa luz em energia eléctrica. O mesmo transforma uma imagem 2D em uma 3D que é a construção dessa projecção.

As limitações que sofrem o nosso sistema visual são chamadas de ilusões óticas, situações em que o cérebro “engana” o sistema visual humano fazendo-nos ver coisas que não estão presentes ou vê-las de forma errónea, são exemplos adequados para uma melhor compreensão da interpretação da informação visual.

2.1.2 A AUDIÇÃO

A audição é um dos sentidos que nos fornece informação sobre o ambiente aue nos rodeia. Distâncias, objectos, direcções, sendo um dispositivo de entrada de informação importantíssimo e muito mais informativo do que nos poderá, á partida, parecer.
Em termos físicos, o nosso sistema auditivo pode subdividir-se em três partes: o ouvido médio, o ouvido externo e o ouvido interno. O ouvido externo capta as ondas sonoras transmite essas ondas como vibrações para o ouvido interno. O ouvido médio protege o ouvido interno e amplifica o som. O ouvido liberta transmissores químicos e causa impulsos ao nervo auditivo, que são transmitidos ao cérebro, ou seja, o nosso sistema processador percentual cognitivo.

2.1.3 O TOQUE

O toque é um sentido que fornece informação importantíssima sobre o ambiente, como acontece no caso dos invisuais, que o utilizam com muita frequência para ultrapassar os obstáculos resultantes da falta de visão.

As percepções táteis provem de diversos tipos de receptores. Por este motivo existem áreas mais sensíveis que as outras. Exemplo a ponta dos dedos são mais sensíveis que outras zonas do corpo.

2.1.4 O MOVIMENTO

Falando sobre o movimento, podemos distinguir dois tipos de tempos que se medem após um determinado estímulo: o tempo de reacção e o tempo do movimento propriamente dito. O tempo de movimento é variável consoante a idade, a forma física do indivíduo, o estado psicológico ou o cansaço, etc. Já  o tempo de reacção depende do estímulo, sabendo que o tempo de reacção a um estímulo visual ronda a 200 ms; a reacção a um estímulo auditivo, 150 ms, e a reacção a dor 700 ms.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *