Where you can get a Lover

There are many ways to get a girl. You may use a seeing website, or you can spend time alongside one another, or perhaps you can inquire a friend to bring you to their house. No matter what https://newbrides.net/guide/what-is-mail-order-bride-and-how-it-works way you decide to choose, there are some things you need to consider to be sure the relationship goes very well.

Weddings

The wedding ceremony is a perfect setting to post a girlfriend. The bride and groom are most likely to have a group of friends who all are solo, and people certainly be a lot of for you to strike up a conversation with them.

1 method to methodology a woman in a wedding is to be healthy. Make eye contact with the person you are drawing near and make a small gesture. Should you be shy, you are able to https://cimamateriasprimas.com/figure-out-how-to-date-a-latina-better-half/ use an alter ego to get through the initial part of the way.

Another option is always to wear an outfit that sticks out. You can wear bright socks, or a great outré item to stand out. It makes for a subtle message that you have been a fun person to be about, and it will help you make a durable impression.

Another option should be to take other people you know along. They will help you browse the wedding and make sure you look your best.

Online dating platforms

The safety and effectiveness of dating websites and apps are generally a scorching topic with respect to debate. Inspite of the growing use of these platforms, many Americans nonetheless possess a negative viewpoint of internet dating. Many people bother about their defense while get together someone on line, and the like believe it is a great impersonal way to meet up with new people.

Online dating is certainly not for everyone. But it is a good idea to meet new people who talk about your hobbies. It can also assist you to evaluate an individual before you basically meet them in person. Nevertheless , it does require function to maintain the relationship. Using an app to get yourself a partner will make the process much easier, but it also means you need to deal with the potential for misunderstandings.

For most people, using online dating services is a great method to meet individuals who are similar to you. Even if it doesn’t evaporate result in a marriage, it can help you will find a friend or perhaps partner.

Spending some time together

One of the important aspects of a relationship is hanging out together. Whilst you might not exactly want to invest every rising minute with your spouse, it’s a need to. You don’t desire to lose out on the opportunity to have entertaining together.

There are numerous ways to spend quality time with all your partner. It is very important to find the best balance. This may suggest taking transforms picking actions to do, or taking a short amount of time for yourself.

Recharging options smart to schedule to start a date night. Simply by scheduling an exclusive time for just you and your girlfriend, it reveals her that you are important. Also, you’ll certainly be allowed to enjoy the knowledge more without flowing through that.

A movie convention is a great method to have a date night. Watching movies is a great way to share accounts. They are also an excellent way to develop memories.

Another great quality time idea is watching TV. Many persons relate to facts they find out on television. At the time you watch TV, you can talk about how things change in your globe.

Avoid these types of 7 chatter topics at the date

If you wish to get a girlfriend, then you have to avoid these several conversation issues. They could make you have fun, but they’re likewise going to make you look such as a fool. In addition to that they’re going to injured your https://stars.library.ucf.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2238&context=honorstheses1990-2015 chances of receiving a second night out.

First dates can be nerve-wracking. You’re not sure how to approach the person, therefore you might even be worried about talking about a thing also personal. Nevertheless , there are techniques to keep the dialogue coursing smoothly.

A fantastic method to start a conversation is always to talk about your hobbies. Your interests and passions are important, and your particular date might have a number of the same things. For example , you can ask her about her hobbies and what she does for fun. This is a great way to uncover what she’s thinking about, and you can also read more about her individuality.

Another great approach to hold a discussion going is always to come up with several funny experiences. Everyone has a funny story to see, and you’ll find that posting them can break the ice and make you feel much more comfortable. When you do, don’t forget to listen to your date’s responses. The last thing you desire is to look and feel awkward since you’re too shy to speak.

Resumo do Livro

30/10/22

Página 1 – 7

Como sabemos hoje em dia vivemos numa sociedade que é movida a base de tecnologias, literalmente tudo funciona a base de tecnologia e com isso surge a importância da engenharia de software, ela é a responsável por construir aplicações ou sistema que ajudam a simplificar a vida do ser humano, e a engenharia de software é um importante suporte para o desenvolvimento do crescimento da economia global eletróncia no qual estamos inseridos. Por exemplo as ações que nos humanos tempos no nosso dia a dia passam de uma forma direta ou indireta pela utilização de aplicações de software, um exemplo disso as aplicações disponíveis por internet, por telemóvel por televisão, sistemas que usamos para efetuar pagamento de bilhetes das viagens, o painel da caixa do banco que usamos para inserir informações no caso de querermos levantar dinheiro etc., e nesse contexto vê-se que a engenharia de software que é de extrema importância para processos de negócios empresarias das empresas publicas ou privadas. e por outro lado a economia de software potencia também a procura de novas formas de perceber e desenhar organizações inseridas na ecomimia global eletrónica e as vezes há países que uma grande parte da sua produtividade esta alicerçada nessa área de conhecimento (engenharia informática). Num contexto específico de software aa utilização teorias de metodologias representadas pela engenharia de software permite obter serviços, sistemas e produtos que tem como objetivo oferecer um benefício a vida de diferentes utilizadores finais, assim satisfazendo as necessidades impostas pelos clientes. Com isso o objetivo da engenheira de software em geral é poder desenhar um sistema, aplicação no qual há de herdar ou requisitos solicitados pelo cliente, e é onde o engenheiro responsável pelo projeto devera ter mais atenção, pois a má recolha de dados ou interpretação dos requisitos que o cliente deseja poderá no fim do projeto ter algo que não foi solicitado, onde haverá perda desnecessárias de recursos, tempos e investimento tanto por parte dos clientes e do engenheiro. para desenvolver um produto, o gestor do projeto devera ter em conta essas 3 restrições: os requisitos apresentados pelo cliente e pelo utilizador final, os recursos que poderão ser recursos financeiros, humanos, físicos, logística, e por fim o tempo que evolui a um ritmo constante e não controlável. E a qualidade do produto de software obtido na execução de processos de desenvolvimento resulta do comprimento atempado de todos os requisitos enunciados pelo cliente e utilizadores assim minimizando o consumo de recursos e garantido que a vida humana não seja posta em causa de nenhuma forma. Por isso ao ser requisitado um sistema pelo cliente o gestor responsável pelo projeto deve ter em conta como ira comunicar os seus intervenientes de modo que ira abordar o seu cliente e de que modo ira recolher os dados necessários para o bom desenvolvimento da aplicação e evitar restrições existentes que possam atrapalhar o desenvolvimento do projeto a “comunicação” que o gestor ira utilizar para abordar os diferentes intervenientes e de estrema importância que ao decorrer do processo de desenvolvimento não haja muitas necessidades de alteração de requisitos, pois isso poderá originar atrasos e gastos de recursos de forma desnecessário no qual pode influenciar na qualidade do produto…

Resumo do Livro

07/11/22

pagina 7 -9

Nestas paginas diz que as etapas que são executadas num processo de desenvolvimento de software é influenciada principalmente entre o exercício de comunicação que os diferentes intervenientes ou as pessoas que fazem parte do projeto, a comunicação é a principal chave para que o produto final solicitado pelo cliente/utilizador seja desenvolvido com sucesso, e por isso o gestor do projeto a de ter em mente como ir abordar os seus clientes para que se consiga dados e detalhes validos para que no desenvolver do produto ou software não haja erros e problemas que possam colocar defeitos graves no produto ou ate mesmo fazer o contrario que foi solicitado. Os engenheiros de software para o desenvolvimento devem seguir as etapas clássicas que são : definição de requisitos, desenhos de sistema de software, implementação e testes unitários, integração e teste do sistema e no fim a manutenção. Em resumo tem que ser na primeira etapa que o engenheiro que era desenvolver o produto tem de perceber o produto/sistema que o seu cliente quer que seja desenvolvido por ele. o facto de cada um deles explicar e interpreta a comunicação entre eles de forma distinta tem como consequência diferenças de atendimento entre o que se pretende que seja desenvolvido e oque de facto está a ser desenvolvido. nesta altura estamos a assistir o desenho do sistema e a sua implementação, apos a sua implementação e compilação onde tem de dar sucesso, então durante essa implementação ocorre teste unitários que permitem avaliar a qualidade do que se esta a ser desenvolvido. e quando o processo e terminado o engenheiro tem de fazer uma verificação onde que ao fazer isso e a termina com sucesso pode se dizer que o produto ja esta apto para ser entregue ao seu cliente.

A diferença fundamental entre comunicar o que se pretende ou o que se pretende ter a sua disposição do produto, o engenheiro tem que ser apto há visualizar o produto mesmo que incompleto, e ser possível e apontar com precisão o que esta correto ou não.Então ao recolher os requisitos ha de ter uma atenção redobrada para que no final possa tem um produto com mínimos erros e com uma boa qualidade.

Resumo de Livro – 13/11/2022

página 9- 15

O tempo é necessário para produzir produtos de qualidade, independentemente dos avanços tecnológicos e do conhecimento dos processos de desenvolvimentos que tem vindo sendo propostos verifica-se que na construção de produtos não é feita de uma forma instantânea nem tao pouco por um processo automático industrial, mas assiste-se cada vez mais o aparecimento de processos que envolvem cada vez mais a industria e que exige cada vez mais uma fortes componentes criativos aos diferentes intervenientes. esta exigência e dependências de atividades humanas criativas e com capacidade intelectuais isso tem como consequência o consumo de tempo, relembrando que o produto tem de cumprir os requisitos de tempo solicitado pelo cliente, isto significa que o tempo de reação das equipas desenvolvimento em relação a alteração de requisitos esta cada vez mais menor mas não é nulo. é da responsabilidade dos intervenientes de engenharia e software procurarem constantemente as melhores soluções para que o tempo envolvido no projeto seja cada vez mais reduzido. A capacidade que uma arquitetura de software tem de se adaptar as diferentes mudanças que ocorrem no seu interior e na sua envolvente, como exemplo as mudanças dos requisitos funcionais que envolvam alterações a processos de negócios, etc. contudo hoje em dia a maior parte das organizações por falta de modelos e ferramentas de apoio adequados pode ocorrer problemas na a avaliação e desenho das qualidades de adaptabilidade do software. e graças a inúmeros esforços científicos e empresariais. como a modelação de objetos adaptativos(adaptive objet modelling -AOM) software por linhas de produtos(Software Product Lines – SPL) ou Software Engeneering for adaptive and self-managing system(SEAMS), nos quais se utilizam conceitos para dotar os sistemas de propriedades outo-* esses sistemas nos permitem analisar e conceber sistemas outónomos na tomada de decisões face a situações de mudança.

A engenharia de softare aplicada nos diferentes sistemas do tipo adaptaveis(SEAMS, 2008) classifica-os como sendo do teipo aito-* que tem a suas principais qualidades que sao: autoadaptaveis ou autoadaptativos,Auto-organizaveis, Auto-configuraveis,Auto-otomizados,Self-Heling ou autoproteção;

Temos um artefacto, que é todo e qualquer objeto que é criado, removido, usado ou modificado ao logo do processo de desenvolvimento e que pode ser ou eletrónico. As arquiteturas de sistemas de informação podem ser feitas de duas formas distintas: ou através do desenho concreto de arquitetura, ou através de um modelo de referência genérico já existente.

Uma outra solução [ara permitir adaptabilidade no software e a proposta pelas linhas de produto de software orginalmente(Software Product Lines – SLP) conceitos inicialemte proposto por clements e northrop(2001) do Software engeneering institute com o objetivo de: reduzir o tempo de siponibilizacao dos produtos de software, reduzir os custos e diminiuir a utilização de recursos

Resumo do Livro 1 dia 31/10/2022

Página 5 até 25

Dos cápitulos que li até agora o livro aborda  sobre a interface humano-computador como forma de descrever novo campo de investigação preocupado não somente com o design da interface de sistemas computacionais, mas também com o interesse e demandas do público,e que os sistemas de computação devem ser interessantes para suscitar interesse, más, também adequados aos objetivos, as metas e as tarefas que se propõe.

A este respeito, surge o termo usabilidade que se origina na qualidade de uso, ou seja, a facilidade de interação entre o utilizador e o sistma, e o termo utilidade que vai além da usabilidade, é denominado também de funcionalidade e sua meta principal é oferecer ambiente de informações confiáveis.

Para Vygotsky entre o homem e o mundo real há dois tipos de mediadores: os instrumentos e os signos , e os dois são fundamentais para o aprimoramento das funções psicológicas , distinguindo o ser humano dos animais .E ele afirma que os instrumentos e signos são elementos básicos, onde os instrumentos desempenham a função de regular as ações sobre o objeto, e os signos assumem o papel de regular as ações sobre conjunto de características psicológicas de um indivíduo .

Design centrado ao usuário e redação estratégica para UX.

Strategic Writing for UX by Torrey Podmajersky

As interfaces são muito importantes para todo o design, mas a parte textual embora secundária, também é muito importante.

Eu escolhi esse livro, por que a área de Ux Writing, tem crescido e se mostrado de muita importância.

Book cover
Design Centrado no Usuário – Travis Lowdermilk

Criar telas é entender sobre o humano e entender quais suas maiores necessidades, e diante de tantos outros produtos, se destaca aquele que for mais interativo e interessante para o usuário. Escolhi esse livro, porque quero entender melhor como criar interfaces que sejam atrativas para os usuários e que meu produto possa ser um destaque, diante a tantos outros.

LIVRO 1- INTERFACE DE APLICAÇOES

LIVRO- 2 SEGREDO DE MENTE MILIONARIA.

Resumo do livro 06-11-2022

Resumo do livreo 14 -11 – 2022

pagina 28 – 30

O nosso pensamento determina as nossas decisões e
estas determinar as nossas ações, que, finalmente, determinam os
nossos resultados.
São quatro os elementos­chave da mudança, todos essenciais para
a reprogramação do seu modelo de dinheiro. Eles são simples,
porém muito poderosos.
O primeiro elemento da mudança é a conscientização. Você não
pode modificar uma Coisa cuja existência ignora.
O segundo elemento da mudança é o entendimento. Compreendendo a origem do seu modo de pensar, você será capaz de
reconhecer que ele tem que vir de fora.
O terceiro elemento da mudança é a dissociação. Ao constatar que
esse modo de pensar não é seu, você tem a opção de mantê­lo ou
largá­lo, baseado em quem você é hoje e onde quer estar amanhã. Pode observar essa maneira de pensar e vê­la como ela é ­ apenas um
arquivo de informação armazenado na sua mente há muito tempo
que talvez não tenha mais um pingo de verdade nem de valor para você

O quarto elemento é o recondicionamento. Iniciarei esse proCesso
na parte 2, em que apresento os arquivos mentais que criam a riqueza.
Agora, vou retornar à questão do condicionamento verbal e
expor os passos que você pode dar desde já para começar a rever o
seu modelo de dinheiro.

Pagina: 2_4

Resumo do livreo 14 -11 – 2022

Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva ­ que
você talvez nem perceba que tem ­ pelos “arquivos de riqueza”, 17 modos de
pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. Alguns desses
princípios fundamentais são:
­ Ou você controla o seu dinheiro ou ele controlará você.
­ O hábito de administrar as finanças é mais importante do que a quantidade
de dinheiro que você tem.
­ A sua motivação para enriquecer é crucial: se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro
nunca lhe trará felicidade.
­ O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se livrar deles,
mas crescer pessoalmente para se tornar maior do que qualquer adversidade.
­ Os gastos excessivos têm pouco a ver com o que você está comprando e
tudo a ver com a falta de satisfação na sua vida.
O autor também ensina um método eficiente de administrar o dinheiro. Você aprenderá a estabelecer sua remuneração pelos resultados que apresenta
e não pelas horas que trabalha. Além disso, saberá como aumentar o seu
patrimônio líquido ­ a verdadeira medida da riqueza.
A idéia é fazer o seu dinheiro trabalhar para você tanto quanto você trabalha
para ele. Para isso, é necessário poupar e investir em vez de gastar. “Enriquecer
não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros”, diz Eker. “É mais do que isso: trata­se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo.”

Resumo do Livro O Segredo Da Mente Milionária 22-10-2022

Um dos objetivo deste livro é reprogramar seus pensamentos negativos transferindo-os para um pensamento positivo. Assim sendo, decida agora mesmo a sua vida, você é capaz de mudar seus pensamentos.

Os ricos pensam da seguinte forma: “eu crio a minha própria vida”. As pessoas de mentalidade pobre acreditam em “Na minha vida as coisas acontecem”. Segundo ele, devemos ser protagonistas da nossa própria vida ou seja, devemos determinar metas e seguir em frente para consegui-las.

Resumo do livro 21-11-2022 pagina 31-33

Infelizmente, quando somos crianças não podemos dizer a eles:
“Mamãe, papai, sentem­se aqui. Quero discutir uma coisa com vocês:
não gosto da maneira como vocês lidam com o seu dinheiro. Por
isso, quando for adulto, vou agir de um modo totalmente diferente. Espero que compreendam. Agora vão dormir. Tenham bons sonhos.”
Não, as coisas definitivamente não acontecem assim. Pelo contrario:
quando os nossos botões são apertados, geralmente tendemos a
ficar furiosos e a reagir com uma atitude do tipo: “Eu odeio vocês.
Jamais serei como vocês. Quando eu crescer, serei rico, terei tudo o
que quero, gostem vocês ou não.” Depois, vamos para o quarto, batemos a porta e começamos a socar o travesseiro ou o que estiver ao
alcance da mão para extravasar a frustração. Muitas pessoas nascidas em famílias pobres sentem raiva e se
rebelam. Em geral, elas vão à luta e enriquecem ou têm, pelo menos,
o impulso de enriquecer. Mas há um pequeno problema, que é na
verdade um problemão. Mesmo que façam fortuna ou se matem de
trabalhar na tentativa de alcançar o sucesso, elas não costumam ser
felizes. Por quê? Porque as raízes da sua riqueza ou motivação para
ganhar dinheiro são a raiva e o ressentimento. Conseqüentemente, dinheiro e raiva tornam­se entidades associadas na sua mente:
quanto mais dinheiro elas têm ou lutam para ter, mais enraivecidas ficam.
35
Até o dia em que a sua consciência lhes diz: “Estou cansado de
tanta raiva e de tanto estresse. Tudo o que eu quero é paz e
felicidade.” Nesse ponto, as pessoas perguntam à mesma mente que criou
aquela associação o que fazer a respeito dessa situação. E a mente
responde: “Para se livrar da raiva, será necessário dar um fim ao seu
dinheiro.” E é o que elas fazem: inconscientemente, livram­se dele. Começam a gastar loucamente, a realizar maus investimentos, a
pedir divórcios desastrosos do ponto de vista financeiro ou a
sabotar o próprio sucesso de outra forma. Mas não importa, porque
agora elas são felizes, certo? Errado. As coisas ficam ainda piores
porque agora, além de continuarem a sentir raiva, elas estão
também na lona. Deram fim à coisa errada!
Livraram­se do dinheiro, e não da raiva ­ do fruto, e não da raiz ­, quando a verdadeira questão é, e sempre foi, a raiva que sentem
dos pais. Enquanto esse sentimento permanecer, elas nunca estarão
verdadeiramente felizes ou em paz, não importa quanto dinheiro
tenham ou deixem de ter. A sua razão, ou motivação, para enriquecer ou fazer sucesso
é crucial. Se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva
ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe
trará telicidade

Resumo dia 05_12_2022 pag 40

O único motivo pelo qual nós brigávamos era o dinheiro. Isso quase
custou o nosso casamento. O que não sabíamos era que dávamos
significados inteiramente diferentes a ele. Para a minha mulher, dinheiro correspondia a prazer imediato (como saborear um sorvete). Eu, por outro lado, cresci com a crença de que ele devia ser
acumulado para proporcionar liberdade. No que me dizia respeito, quando a minha mulher gastava
dinheiro, ela estava acabando com a nossa liberdade futura. E, do ponto
de vista dela, sempre que eu a impedia de gastar, estava tirando o seu
prazer de viver. Felizmente, aprendemos a reavaliar os nossos respectivos modelos
financeiros e, mais importante, a estabelecer um terceiro modelo
específico para o nosso relacionamento.

Resumo do livro dia 12:12:2022 pagina 45 a 49

PRINCÍPIO DE RIQUEZA
A única maneira de mudar permanentemente a temperatura
da sala é “zerar” o termostato. De modo análogo, a única
maneira de modificar permanentemente o seu nível
de sucesso financeiro é zerar o seu termostato financeiro,
também conhecido como modelo de dinheiro.
Você pode tentar o que for ­ desenvolver os seus conhecimentos
em negócios, marketing, vendas, negociações e administração e
tornar­se especialista em imóveis ou ações. Essas são ótimas
ferramentas. Mas, no fim, se a sua caixa de ferramentas interna não for
grande e forte o suficiente para ajudá­lo a ganhar e conservar
quantidades substanciais de dinheiro, todas as ferramentas do mundo lhe
serão inúteis.
Repito, é uma simples questão de aritmética: “Os seus
rendimentos crescem na mesma medida em que você cresce.”
Felizmente, ou quem sabe infelizmente, o seu modelo de dinheiro
e sucesso tenderá a permanecer com você para o resto da vida ­ a
não ser que seja modificado e transformado. E é exatamente disso
que vou continuar tratando na parte 2.
Lembre­se de que o primeiro elemento de toda mudança é a
conscientização. Faça uma auto­análise, conscientize­se, observe os seus
pensamentos, os seus medos, as suas crenças, os seus hábitos, as suas
atitudes e a sua inação. Coloque­se sob a lente de um microscópio. Estude­se. A maioria de nós acredita que vive uma vida baseada em escolhas,
mas em geral isso não é verdade. Mesmo sendo pessoas esclarecidas,

Resumo do livro 09-01-2023 pag 50-58

PRINCÍPIO DE RIQuEZA
Você pode optar por maneiras de pensar favoráveis
à sua felicidade e ao seu sucesso e deixar de
lado as formas negativas.
Antes de começar, quero fazer alguns esclarecimentos. Primeiro, não tenho a menor intenção de menosprezar quem dispõe de poucos
recursos financeiros nem desejo dar a impressão de que não me
sensibilizo com a sua situação. Não considero os ricos melhores do que
ninguém: eles apenas têm mais dinheiro. Por outro lado, em alguns casos,
para me assegurar de que você captará a mensagem, utilizo exemplos
mais incisivos para diferenciar o modo como as pessoas pensam.

As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia: “Eu crio a minha própria vida.”
As pessoas de mentalidade pobre acreditam na
seguinte idéia: “Na minha vida, as coisas acontecem.”
Se você quer enriquecer, é imperativo acreditar que está no
comando da sua vida, em especial da sua vida financeira. Caso contrário, você tem uma crença enraizada de que exerce pouco ou nenhum
controle sobre a sua própria vida e, conseqüentemente, de que exerce
pouco ou nenhum controle sobre o seu sucesso financeiro.
Já reparou que em geral são as pessoas que têm uma situação
financeira difícil as que gastam mais dinheiro com jogos lotéricos?
Elas realmente acreditam que a riqueza cairá no seu colo quando as
bolinhas com os seus números forem sorteadas. As vezes passam a
noite coladas na tela da televisão esperando ansiosamente pelo
sorteio para ver se desta vez a fortuna finalmente lhes sorrira.
É claro que todo mundo quer ganhar na loteria e até os ricos
jogam de vez em quando para se divertir. Porém, em primeiro lugar, eles não gastam uma parte substancial dos seus rendimentos com
bilhetes; em segundo lugar, essa não é a sua principal “estratégia”
para fazer fortuna.
Você precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu
próprio êxito, que é você mesmo quem promove a sua própria
mediocridade e que é você mesmo quem estabelece a sua própria
batalha pelo dinheiro e pelo sucesso. Consciente ou inconscientemente, sempre se trata de você.
Em vez de assumirem a responsabilidade pelo que acontece na
sua própria vida, as pessoas de mentalidade pobre preferem se
colocar no papel de vítimas. Um pensamento típico de quem apresenta
esse padrão é: “Pobre de mim.” Assim, por força da lei da intenção, é literalmente isto o que as vítimas conseguem ser: pobres.
Repare que eu disse que elas se colocam no papel de vítimas. Não

Livro1 – Introdução ao Design de Interface

Dia 09 de 02 de 2023

 Pag. 17-21

Este capítulo começou por fixar o objeto principal do estudo, a interface com o utilizador, sendo que esta engloba todos os aspetos do sistema com os quais o utilizador contacta incluindo os aspetos físicos, ergonómicos e não apenas os aspetos do software, embora estes sejam naturalmente os mais focados neste livro introdutório. Além disso, exemplificou-se como desenhos de interface podem efetivamente contribuir para grandes desastres ou para resultados trágicos. A motivação económica para o desenho das interfaces não é, por isso, singular, existindo muitos outros bons motivos para que os engenheiros e designers de software devam aprender e seguir a teoria e prática do desenho de interfaces. Para conseguir produzir interfaces com o utilizador mais fáceis e agradáveis de utilizar, o primeiro passo é conseguir compreender a história e a rápida evolução que as interfaces com o utilizador sofreram nas décadas mais recentes. Neste sentido, dividiu-se a análise desta evolução em termos dos saltos significativos desde as primeiras interfaces: as linhas de comandos, as primeiras interfaces gráficas, as interfaces baseadas no paradigma do ambiente de trabalho, as interfaces colaborativas e, atualmente, os novos paradigmas de interação móveis, baseados em gestos, multitoque, etc. Refletindo sobre as qualidades que um bom designer de interfaces deverá evidenciar, ser capaz de identificar e resolver corretamente os problemas de design, de compreender o perfil das pessoas que irão utilizar o produto, de conseguir evoluir desde o desenho conceptual e abstrato até ao desenho final, detalhado, e ainda ser capaz de comunicar de forma eficaz uma ou várias ideias de desenho. No fim de contas, todas as interfaces existem para assistir um ser humano no desempenhar das suas tarefas. Isto significa que o primeiro passo para compreender os princípios e práticas do design de interfaces é precisamente compreender o próprio ser humano. Exatamente conhecer-nos a nós mesmos. O modelo do processador humano de Card(Card et al., 1983) constitui uma visão simplificada do processamento humano envolvido na interação com um sistema computacional. Contudo, é um bom modelo que permite compreender os processos envolvidos na troca e processamento de informação e que também é utilizado para prever como um humano responde a estímulos. O modelo é composto por memonas e processadores. Através de estudos empíricos, os valores típicos que caracterizam as memórias e os processadores foram estimados no caso das memórias, esses valores incluem a capacidade de armazenamento, o tipo de codificação e outros, no caso dos processadores o valor estimado é o tempo de ciclo. O modelo que permite a identificação das fases de interação entre o utilizador e a máquina e o modelo do ciclo de interação de Norman. Serve essencialmente para lidar com os problemas de interação de uma maneira estruturada e ainda para extrair um conjunto de heurísticas que se podem aplicar no desenho de sistemas interativos. Tal como os computadores, os humanos possuem dispositivos de entrada e saída de informação. As entradas de informação podem ser realizadas por via auditiva, visual e tátil. Os canais de movimento constituem um dispositivo de saída de informação, como a fala. Toda a informação que é processada é aplicada, sendo também armazenada na memoria. Toda a interação de um humano com o mundo onde vive realiza-se através de trocas de informação que são realizadas graças aos seus mecanismos de receção e emissão de informação, aos quais chamamos dispositivos de entrada e saída, numa analogia com os periféricos dos computadores. É importante entender que tanto os mecanismos cognitivos como os mecanismos percetuais estão relacionados e funcionam em conjunto, constituindo parte de um maior sistema. Podemos considerar duas etapas no funcionamento da visão, a receção física dos estímulos visuais e o processamento e interpretação desses estímulos. A visão começa com a luz. O olho humano é um fantástico dispositivo que recebe luz e transforma essa luz em energia elétrica. O sistema visual tem ainda de transformar a imagem 2D que recebe do mundo numa imagem 3D que é a reconstrução dessa projeção.

Dia 28 de 12 de 2022

 Pag. 13-17

Na história e evolução das interfaces com o utilizador, não poderíamos omitir um computador que foi também um marco – Xerox 810 Star, construído em 1981. Smith et al. (1990) descrevem a criação daquela que foi a primeira interface a implementar o paradigma WIMP e a metáfora do desktop. O paradigma WIMP é um estilo de interação com a interface gráfica que assenta em quatro elementos: windows, icons, menus e pointing device (usualmente o rato). Este é o paradigma que utilizamos diariamente nos nossos computadores. De entre as inúmeras qualidades do Star, destacam-se as seguintes:

Foi desenhado com base em extensos e intensos estudos de usabilidade;

O utilizador trabalhava com documentos e não com aplicações, ou seja, as aplicações não apareciam ao utilizador (document-centered):

Contemplava teclas para comandos genéricos, como sejam alguns comandos frequentes como “Copiar”, “Colar” ou “Desfazer”;

Não existiam teclas modais (CTRL, ALT, etc.);

Uma janela era uma forma de icone em grande.

David Liddle, líder do projeto Star, afirmou que, sistemas posteriores, como o Macintosh e o Windows, as pessoas faziam coisas estranhas com os ícones, como utilizá-los para representar uma aplicação. O utilizador nunca deveria operar diretamente nos programas. Não era isso que acontecia porque os designers posteriores limitavam-se a encaixar os conceitos do Star sobre as ideias existentes. No caso do Macintosh, os designers simplesmente não repararam. No caso do Windows, os designers encaixaram os conceitos sobre o MS-DOS.” De facto, na nossa vida real, trabalhamos com documentos e não com aplicações. Os laboratórios foram visitados por Steve Jobs, que tinha acabado de fundar uma empresa chamada Apple na garagem dos seus pais, e Steve quis transportar para o design dos seus computadores as ideias do Star. Surge, então, em 1984 o primeiro Apple Macintosh, que entrou na história da IPM como o primeiro computador pessoal com interface gráfica verdadeiramente popular. Esta Popularidade pode ser talvez entendida no anúncio de 1984. O anúncio versava “Apple introduz o Macintosh, o computador para os confusos e intimidados”. Foi provavelmente a primeira vez que a facilidade de utilização foi usada com propósito comercial. “Se consegue apontar, consegue usar o Macintosh”, pode ler-se ainda no mesmo anúncio. Em vez de ser necessário aprender um conjunto complexo de comandos, o utilizador apenas necessitava de apontar para a seleção num menu e carregar no botão do rato. Isto significava que todas as aplicações no Macintosh tinham uma interface com o utilizador semelhante. Após familiarizar-se com uma, o utilizador conseguia aprender novas aplicações de forma relativamente simples. O sucesso da interface do Macintosh conduziu a uma nova era de aplicações e sistemas operativos gráficos e mais fáceis de usar. Em 1985, a Microsoft, uma firma de software que vendia um sistema operativo baseado em linha de comandos, chamado MS-DOS, conseguia finalmente introduzir uma interface gráfica para o seu novo sistema operativo chamado Windows, usando precisamente as mesmas metáforas do Macintosh. O Windows 3.0 foi bastante bem-sucedido. Tornou-se o standard dos sistemas operativos no mercado dos computadores pessoais e foi mais tarde sucedido pelo Windows 95, ainda mais bem-sucedido do que o 3.0. A estratégia de monopolização do mercado através da venda de pacotes de software completos e introduzindo um sistema de atualização para o software ajudaram a transformar a Microsoft no líder de mercado dos sistemas operativos. Atualmente discute-se muito acerca de design e inovação. A verdade é que a maior parte do que consideramos hoje em dia como design inovador assenta em tecnologia que já existe ha pelo menos 20 anos. Tomemos como exemplo o rato, omnipresente nas nossas casas e escritórios. Inventado por Douglas Engelbart em 1964, só foi comercializado em 1984 por Steve Jobs. Passaram 20 anos desde a descoberta até à sua comercialização. Mas não é apenas o rato que ilustra esta diferença temporal. Consideremos os conhecidos LCD-ecrãs de cristais líquidos. Esta é uma tecnologia ainda mais omnipresente do que os computadores em si, pois existe nos nossos relógios digitais, telemóveis, computadores, e cada vez mais nas televisões. Poderíamos então pensar que os cristais líquidos teriam sido inventados há 20 anos, mas a verdade é que foram descobertos em 1888 por Friedrich Reinitzer, um botânico austríaco. O primeiro protótipo apenas surgiu em 1968, num centro de investigação norte-americano. A Optel foi a primeira fabricante de relógios em LCD em 1970. Desde então temos assistido a um aumento de aplicações e produtos baseados nesta tecnologia. Mas passaram 82 anos desde a descoberta até à sua comercialização. Aconteceu o mesmo em relação à própria televisão. A era dourada da TV só aconteceu 20 anos (nos anos 1950 dos talk shows e Elvis Presley) depois da sua invenção, registada em 1935 Segundo um relatório de 2003 da Academia Nacional de Ciências dos EUA, que estudou a evolução das tecnologias de informação e telecomunicações, desde o momento da sua invenção em laboratórios, até se transformarem em indústrias de biliões de dólares, a conclusão não podia ser mais clara, em quase todos os casos, o desenvolvimento demorou 20 anos. Que implicações para o design de interfaces nos aporta esta conclusão? Em primeiro lugar, registamos que as tecnologias que irão afetar significativamente as nossas vidas nos próximos 10 anos afinal já cá andam há quase uma década. Isto significa, por isso, que a arte e o engenho residem em conseguir descobri-las. Um exemplo de inovações emergentes consiste nos plasmas, na tinta eletrónica e nos chamados smartboards, ou quadros inteligentes. Da mesma maneira que os quadros pretos revolucionaram as salas de aulas dos nossos tetravôs, também com a diminuição dos preços destas superfícies colaborativas inteligentes se poderá antecipar uma pequena revolução na forma como atualmente aprendemos, reunimos e planeamos. Como forma de resumo e finalização desta introdução, consideremos então as características que deverá possuir um bom designer de interação. Convém recordar que esta é uma disciplina que tem muitas disciplinas-mãe, ou seja, esta é uma área onde a multidisciplinaridade não é um problema, mas sim uma vantagem. A equipa de design ideal é composta por talentos com diversas formações de base, embora seja igualmente importante a partilha do objetivo comum, que é o gosto pelo design, o qual implica necessariamente muita imaginação e criatividade assentes num mundo real onde é imperativo ir ao encontro das reais necessidades do utilizador. O designer ideal deve ser, por isso, capaz de identificar e resolver corretamente problemas de design, capaz de descrever e apresentar um determinado design, encontrando a forma convincente de explanar os motivos pelos quais o design é bom, capaz de compreender as pessoas para as quais se está a desenhar um produto (uma forma simples de atingir isto é repetir em voz alta “eu não sou o utilizador, eu não sou o utilizador”). Um profissional excelente, tanto no design de alto nível, no design conceptual, como no design detalhado. Tudo isto implica, capacidade de visualização, capacidade de comunicação, improviso: empatia, gosto pelo design. Essencialmente, o bom designer é um criativo organizado. As boas soluções de design não devem ser guiadas pelas restrições ou conveniências tecnológicas, nem por caprichos do cliente ou utilizador. Devem, sim, constituir soluções simples e elegantes que conduzam a uma agradável experiência de utilização, contribuindo para evitar que nos transformemos nas ferramentas das nossas próprias ferramentas.

Dia 22 de 12 de 2022

 Pag. 10-12

Atualmente, assiste-se a um progredir emocionante das interfaces, que inspiradas em filmes de ficção científica, como Minority Report, fazem uso de tecnologia avançada, como as grandes superfícies interativas, as redes sem fios, os telemóveis e os sistemas embebidos, para tentar tornar a interação do utilizador com a máquina o mais natural possível. Houve um movimento intelectual nos anos de 1950 chamado revolução cognitiva, que através de uma combinação de áreas bem estabelecidas como a psicologia, antropologia e linguística com áreas que então se encontravam a nascer, como a inteligência artificial, a computação e a neurociência. Noam Chomsky – um dos principais líderes deste movimento – diria mesmo que “definir a psicologia como a ciência do comportamento era como definir a física como a ciência de leitura de medições” (Chomsky. 1959). Este movimento era, portanto, uma resposta ao comportamentalismo que até então reinava e foi determinante para o surgimento da Interação Pessoa Máquina como disciplina. George Miller, outro famoso psicólogo cognitivo, estudou num célebre artigo, a memória de curto prazo humana e demonstrou que a capacidade desta memoria está limitada a sete itens (Miller, 1956). Aliás, Miller iniciava o artigo com a frase: “O meu problema é que ando a ser perseguido por um número inteiro”. Na altura ainda se estava longe de compreender em que medida esse facto iria influenciar o design de interfaces, mas esta implicação será vista em vários capítulos deste livro. No entanto, veio a provar-se que isto está relacionado não apenas com a quantidade de informação, mas com o tempo e as silabas da língua do utilizador. O mesmo estudo feito, por exemplo, em chinês dá um resultado diferente! Então, a 4 de outubro de 1957, um acontecimento iria definitivamente mudar o rumo da estratégia norte-americana para a informática, o Sputnik 1. o primeiro satélite artificial, é lançado. Acontece que, após a Segunda Guerra Mundial, os EUA eram o centro da inovação tecnológica do mundo. Nos anos 1950, como vimos, os computadores eram raros e enormes e os seus utilizadores eram técnicos altamente especializados. Estes computadores iniciais tinham interfaces que consistiam apenas em linhas de comandos numéricos.

Quando a Rússia apresentou o Sputnik em 1957, os EUA sentiram uma forte ameaça ao seu papel de superpotência tecnológica líder. Assim, o governo norte-americano decidiu investir enormes quantias de dinheiro em programas de inovação científica na área da informática. Criou-se o objetivo de capacitar “generais, almirantes e crianças de 7 anos” para a utilização das máquinas. A NASA fundou várias instituições de investigação dentro da ARPA (Advanced Research Projects Agency e captou o interesse dos melhores cientistas de todo o país. Entre esses cientistas estava Douglas Engelbart, que já estudava a IPM desde o início dos anos 1950 na Universidade de Stanford. Fortemente influenciado pelas teorias de Vannevar Bush, Engelbart encarava o computador como ferramenta de “aumento das capacidades humanas. Engelbart utilizava esse conceito de extensão, de aumento, por oposição ao conceito vigente de “automatização”, para significar que o objetivo era capacitar e dar poder ao utilizador, em vez de substituir o trabalho humano pelos computadores. Engelbart passou a liderar o ARC (Augmentation Research Center no início dos anos 1960, no qual foram inventados conceitos que ainda hoje são totalmente atuais J. R. C. Licklider também foi um dos pioneiros nesta área. Liderando a ARPA entre 1962 e 1964, promoveu a educação na informática, na computação interativa e nas redes de computadores. No seu artigo “The Man-Computer Symbiosis”, de 1960, explica as suas ideias visionárias acerca dos métodos futuros para processamento de informação Em 1962 surge o primeiro sistema gráfico, o Sketchpad, de Ivan Sutherland. O Sketchpad foi considerado o “pai” dos modernos programas de CAD (Computer-Aided Design e das modernas interfaces gráficas. Em suma, revolucionou a forma como as pessoas interagiam com os computadores. Sutherland demonstrou como a computação gráfica poderia ser utilizada tanto para fins artisticos como para fins técnicos, além de constituir um novo paradigma de interação em 1967, Engelbart apresenta o ON-Line System (NLS). Este sistema revolucionário apresentava como característica principal o rato que foi inventado em 1967, 40 anos antes da data em que este livro se encontra a ser escrito

O NLS apresentava também um ecrã de edição a duas dimensões, como os que utilizamos atualmente, endereçamento de objetos no próprio ficheiro (como, por exemplo, as ligações para sites que podemos atualmente inserir num documento Word), hipermédia, janelas, e-mail, controlo de versão de documentos, teleconferência com ecrãs partilhados e ajuda sensível ao contexto. Bastante impressionante, a descrição do NLS de 1967 faz lembrar a maior parte das descrições do software atual.

São Francisco 1968, onde em tudo estava a postos para a Joint Computer Conference. Ali Douglas Engelbart recebe uma ovação memorável pela sua demonstração da computação interativa. Uma consola estava ligada à linha telefónica dos seus colegas do laboratório ARC em Menlo Park. Na plateia virtual 1100 profissionais da informática assistiram à demonstração em 1970, a conhecida marca Xerox funda o PARC (Palo Alto Research Center). Cria três laboratórios, o General Science Lab (GSL), O Computer Science Lab (CSL) e o System Science Lab (SSL). Bob Taylor recruta pessoal de topo para o CSL Entre esses investiga dores encontrava-se Alan Kay. E no PARC que Kay e colegas inventam a maior parte das tecnologias sem as quais não haveria interfaces amigáveis hoje em dia, como o próprio conceito de PC (Personal Computer, a Ethernet, a impressão a laser, o desktop publishing (não esqueçamos que era a Xerox e as suas fotocopiadoras que financiavam o PARC), a programação orientada a objetos que vingou até hoje e a metáfora dos ícones e do desktop pode dizer-se que o primeiro computador pessoal foi o Xerox Alto. Ao contrário dos ecrãs habituais, o Alto tinha um ecrã vertical isto não é surpreendente porque o Alto tinha como principal objetivo a edição gráfica de revistas e livros, daí o ecrã em formato de página de livro que melhor se aproximava da real página que o utilizador criava e editava, conceito que ficou conhecido como WYSIWYG (What You See Is What You Get). O Alto era o primeiro computador com ecrã bitmapped, ou seja, baseado em pixéis em vez de carateres. Isto foi determinante para o desenvolvimento de conceitos como o que a figura apresenta, mais especificamente as janelas sobrepostas e movíveis, exatamente iguais as que utilizamos nos sistemas operativos atuais.

Dia 09 de 12 de 2022

Pg 7-9

Felizmente, a maior parte das situações descritas anteriormente só acontece muito raramente e em situações muito especiais. Mas mesmo que não estejam em causa vidas humanas, desenhar interfaces corretamente deve ser prioridade no quotidiano de qualquer profissional desta área. A engenharia da usabilidade, pretende estabelecer o design de sistemas fáceis de usar como uma disciplina de engenharia. Atualmente, temos evidencia de que a engenharia da usabilidade oferece benefícios importantes em termos de custo, qualidade do produto e satisfação do cliente. A usabilidade pode melhorar a produtividade através de designs mais eficientes, que suportam melhor as tarefas dos seus utilizadores Um dos problemas dos sistemas interativos atuais, que muitos autores referem como o problema da creeping featuritis (que se poderia traduzir por “funcionalidadite aguda”), consiste no facto de os fabricantes de software anunciarem os seus produtos através da lista de funcionalidades ou características. Normalmente são listas que crescem de dimensão, de versão para versão, para que o consumidor seja tentado a escolher um produto pelo número de funcionalidades, por oposição a escolher um produto adequado aos seus objetivos foi tirada na secção de informática de uma conhecida livraria. Como se pode facilmente observar pelos títulos, a esmagadora maioria das obras não passa de meros manuais técnicos, quase todos bastante volumosos. Se o software fosse realmente “intuitivo”, como apregoam os fabricantes, não haveria com certeza necessidade de publicar bíblias de instruções e dicas para o utilizar o objetivo, ao estudar princípios de design de interfaces, passa também por evitar o “sobre-design” que conduz à “funcionalidadite aguda”, centrando-se apenas nas funcionalidades que realmente vão ao encontro das verdadeiras necessidades dos nossos utilizadores

A usabilidade faz poupar dinheiro ao produtor de software porque defeitos de design conseguem ser detetados precocemente, poupando-se assim tempo e esforço de implementação. Mas os benefícios financeiros não ficam por aqui. A usabilidade pode trazer beneficios a longo prazo também, através de custos de formação mais baixos – que advirão de o sistema ser fácil de usar – e também de custos de manutenção e suporte ao cliente mais baixos, o que se traduzirá também numa maior satisfação do cliente. Um produto agradável de utilizar significa mais clientes contentes e uma boa reputação para o produto e para a organização que o desenvolveu. Hoje em dia, nenhum fabricante duvida da necessidade de o seu produto ser fácil de utilizar, embora até há bem poucos anos não houvesse esta consciência da usabilidade como fator de vantagem competitiva. Gray (1990) descreve o caso de uma companhia de telefones que passou a poupar 2 milhões de dólares/ano em custos operacionais, graças a uma melhoria na usabilidade. Nielsen (1993), um dos gurus da engenharia da usabilidade, estima que se consegue poupar até 39 mil dólares num pequeno projeto de software e até 8,2 milhões de dólares num grande

Myers (1999) refere que mais de 50% do esforço de design e programação é dedicado aos aspetos da interface com o utilizador. Um fator que entretanto baixou, muito devido à evolução das ferramentas de desenvolvimento de software, que passaram a incorporar mecanismos e facilidades para a construção num nível mais alto de abstração. Para compreender as interfaces atuais, é útil estudar a sua evolução ao longo das últimas décadas. De um modo geral, podemos considerar que houve cinco gerações de Interfaces Pessoa Máquina, que dividimos por décadas. As primeiras interfaces, tal como os primeiros computadores, surgiram na década de 1950. São sobejamente conhecidas as memorias desse nascimento da computação como uma indústria onde os únicos utilizadores que existiam eram os programadores técnicos daquele hardware primordial. Assim, a única interface que havia era baseada em código e cartões perfurados que eram inseridos na máquina, a qual processava a computação a realizar, imprimindo então os resultados. Era uma interface ao nível do hardware. Nas décadas de 1960 e 1970, podemos considerar que a interface evoluiu para uma interface ao nível da programação. COBOL E FORTRAN eram as duas linguagens de programação mais populares, e aprender a programar era um requisito para aprender a utilizar o computador

Apenas na década de 1980 é que se massificaram as interfaces ao nível do diálogo da interação (que já existiam desde os anos 1960), primeiro baseadas em linhas de comandos UNIX e MS-DOS, e posteriormente baseadas em grafismos, as chamadas GUI (Graphical User Interface). Na década de 1990, surge outra classe de interfaces, as interfaces ao nível do trabalho, com sistemas baseados em rede, de suporte ao trabalho colaborativo, o chamado CSCW (Computer-Supported Cooperative Work).

Dia 5 de 12 de 2022

Pag. 4-7

Todos nós, familiares que somos com as máquinas e com os computadores, vivendo na chamada era digital, estamos bem conscientes dos riscos e das dificuldades que a nova tecnologia infelizmente traz sempre consigo. E o reverso da medalha. Estes riscos partem de diversos fatores, como assumir que os engenheiros são capazes de construir sistemas “à prova de bala”, a atribuição leviana de “erro humano”, e até a falta de legislação e normas neste novo contexto. Apesar de parecer um caso extremo, é também um caso extremamente didático e exemplificativo, infelizmente. Contudo, para criarmos uma melhor consciência da importância da interação e das interfaces com o utilizador, consideremos uma história bem real – a história do voo 965 da American Airlines, de Miami para Cali, Colômbia. Era uma noite calma quando o voo 965 partiu do aeroporto de Miami com destino a Cali, na Colômbia. O aparelho, o Boeing 757, foi um dos primeiros aviões designados por glass cockpit, uma vez que o painel de instrumentos do cockpit era baseado em monitores LCD (Liquid Crystal Display e CRT (Cathodic Ray Tubes), como ainda são os nossos computadores atuais. Era, portanto, o primeiro avião comercial com piloto automático, ou seja, com software a correr que substituía os medidores analógicos, supostamente menos precisos e menos fiáveis O computador que serve este tipo de aeronave, chamado FMS (Flight Management System), mostra nos monitores os dados de navegação, dados sobre o sistema e, entre outras coisas, a rota de voo. O FMS dirige automaticamente o avião na rota que o piloto insere utilizando uma consola. Isto transformava o Boeing 757 num avião de longo curso revolucionário, já que necessitava apenas de dois pilotos para operá-lo e qualquer um dos pilotos podia operá-lo a partir do seu próprio banco. Nessa noite, por volta das 19h36m, o controlador de tráfego aéreo indicou à tripulação que seguisse a rota mais curta de aproximação ROZO até à aterragem em Cali. Como o voo tinha partido com 2 horas de atraso, a tripulação decidiu seguir essa rota, uma vez que era a mais curta, podendo assim recuperar parte do atraso. No decurso desta mudança de rota, um dos pilotos teclou “R” na consola do FMS, para introduzir “ROZO”, o ponto de navegação que teriam de sobrevoar. Foi, então, que o voo 965 iniciou um desvio para a esquerda do ponto de navegação pretendido, desviando-se para a cordilheira montanhosa dos Andes. O comandante reparou no desvio e pediu ao copiloto que não para a esquerda, mas o avião já estava suficientemente próximo da montanha para o som de alarme de proximidade de terreno começar a soar. Este som distraiu ainda mais a tripulação, que tentou ganhar altitude sem levantar os flaps que, entretanto, tinham sido descidos para a aterragem pela rota curta. Apesar de a tripulação ter colocado os motores no máximo, o avião embateu contra a montanha e incendiou-se. A causa do acidente foi atribuída inicialmente a erro humano na navegação. Mas o que realmente aconteceu, e o que faz esta história na introdução de um livro sobre interfaces? A interface do FMS utilizava uma característica funcional muito familiar as pessoas que todos os dias navegam e pesquisam na Internet – o preenchimento automático, que conhecemos quando inserimos a primeira ou primeiras letras de uma palavra de pesquisa numa caixa de texto (como, por exemplo, a caixa de pesquisa do Google) e o sistema automaticamente preenche com uma sugestão, que é normalmente a palavra mais próxima. Quando o copiloto teclou “R”, o sistema tinha duas sugestões automáticas, ROZO e ROMEO. O FMS estava programado para, em caso de dúvida, sugerir o ponto de navegação mais próximo, o que fazia todo o sentido para os designers do FMS. Acontece que, naquela situação particular, o ponto mais próximo era ROMEO e não ROZO. Durante 87 segundos o avião rumou para ROMEO em vez de ROZO, confundindo a tripulação que, tao habituada ao autocompletion, nem verificou que o ponto selecionado, apesar de próximo e parecido, não era o pretendido. Outro caso que pelos piores motivos passou a constar das introduções à importância desta disciplina foi a THERAC-25, uma máquina de administração de radiação a doentes oncológicos que, como qualquer outra máquina, tinha uma interface com o utilizador.

O dia começou como de costume no East Texas Cancer Center. Um doente estava a receber o seu tratamento normal de radioterapia através da THERAC-25. A interface apresentava dois modos diferentes de operação, o modo-e para eletrões e o modo-x para raios X. A operadora, uma técnica de radiologia bem treinada, iniciou a introdução dos dados muito rapidamente, uma vez que já possuia uma grande experiência de utilização desta interface.

Após verificar por duas vezes os valores que tinha introduzido, a experiente operadora reparou que a máquina estava no modo raios X em vez do modo eletrões. Apercebendo-se do problema, carregou repetidamente no comando “Cursor up” para tentar corrigir o erro. Então, depois de carregar na tecla RETURN várias vezes, o tratamento foi administrado ao doente. Contudo, a operadora não se apercebeu de que as suas ações tinham despoletado um comportamento erróneo no software.

No decorrer do tratamento, um erro classificado como “Malfunction 54” ocorreu, e na interface surgiu um aviso de que havia sido administrada uma subdose. Seguindo os procedimentos padrão, a operadora carregou na tecla P para prosseguir o tratamento. Contudo, ao fazer isto, uma segunda dose de tratamento foi administrada ao doente, que percebeu imediatamente que algo estava errado e começou a gritar. Infelizmente a operadora utilizava a interface num quarto isolado e, separada do paciente, não ouviu nada. Existia equipamento áudio e vídeo para permitir a interação doente-operadora, mas nesse dia fatal o equipamento estava avariado. Cinco meses mais tarde, o paciente falecia devido às doses excessivas de radiação recebidas naquele dia.

Uma vez mais, a questão impõe-se: o que tem este caso a ver com a Interação Pessoa-Máquina?

Tal como no exemplo anterior, a resposta é: tudo. Apesar de ter sido uma operadora (humana) a administrar o tratamento, o facto é que havia imensos fatores humanos que foram desconsiderados no design da interface da máquina THERAC-25. Para começar, sabemos que nós, os humanos, somos muito bons a seguir padrões e a carregar rapidamente em botões (os humanos são criaturas tão fascinantes e tão importantes que têm um capítulo inteiro que lhes é totalmente dedicado e onde o leitor poderá encontrar mais informação acerca destes comportamentos). Ora, se os designers da THERAC-25 tivessem realizado alguns estudos de usabilidade da interface, teriam tido algum retorno sobre a forma como utilizadores experientes introduzem dados na máquina. Acontece que o tal erro, “Malfunction 54”, ocorria quando as teclas eram pressionadas repetidamente e demasiado depressa num espaço temporal de 8 segundos. Ninguém percebeu, aquando do design do software, que os utilizadores se tornariam tão experientes que iriam conseguir introduzir parâmetros em menos de 8 segundos. Iremos aprender, algumas maneiras de evitar estes erros, em particular, como as descrições dos erros devem ser informativas e falar a linguagem do utilizador (“Malfunction 54” era claramente linguagem do programador); como uma boa interface distingue bem entre dois ou mais contextos diferentes de utilização (o modo-x e modo-e não eram suficientemente distintos um do outro).

Consideremos ainda um outro exemplo de design que é ilustrado por Dix et al. (2004). Este exemplo mostra como o caso da THERAC-25 poderia ter sido evitado se os designers tivessem envolvido os utilizadores no design da interface. Consideremos, então, uma interface para uma seringa digital de administração de tratamentos aos pacientes. Um protótipo foi demonstrado ao pessoal hospitalar, que reparou imediatamente numa falha de design potencialmente fatal. As doses, usando o protótipo inicial, seriam introduzidas através de um teclado numérico, muito semelhantes aos que dispomos nos nossos teclados quotidianos. Um utilizador que pressionasse acidentalmente uma tecla uma vez estaria automaticamente a aumentar a dose num fator de 10! O redesenho desta interface, resultante do envolvimento de alguns utilizadores representativos dos utilizadores finais (pessoal do hospital), resultou numa interface muito diferente, que consiste em botões de incremento/decremento individuais para cada dígito.

Dia 04 de Novembro de 2022

Principios de design de interfaces

Pg129

Alguns dos defensores do design centrado no utilizador apresentaram, ao longo dos anos, conjuntos de princípios, regras de ouro ou heurísticas para facilitar a tarefa dos designers de interfaces. Estas heurísticas de usabilidade ou princípios de usabilidade são regras práticas que os designers de interfaces utilizador podem (e devem) usar como diretrizes para orientar a conceção’ das suas interfaces, de modo a obter a máxima usabilidade.
Existem vários conjuntos de heurísticas (que por vezes se sobrepõem), todos com uma visão válida do que é necessário para termos uma boa interface utilizadora, mas que discordam na forma de organizar essa visão em regras operacionais. Os conjuntos mais utilizados são os princípios de design de Norman, as regras de ouro de Shneiderman e as heurísticas de Nielsen.

Embora estes princípios e regras sejam por vezes demasiado genéricas e não sejam aplicáveis em todas as situações, elas constituem uma boa lista de verificação ou um resumo da essência das recomendações de design. Como é esperado, um designer que siga estas regras produzirá uma melhor interface que um designer que as ignore.

Dia 26 de Outubro de 2022

Prefácio XIII

E com gosto que escrevo o prefácio à terceira edição atualizada e aumentada deste livro que muitos de nós têm utilizado como base nas nossas aulas. E é interessante verificar que, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos entretanto verificados e que justificaram novos capítulos e alteração substancial de outros, as questões fundamentais subsistem e justificam, quiçá de forma mais aguda, o porfiar no ensino dos mesmos.
Apesar dos fantásticos avanços tecnológicos dos últimos cinquenta anos, vivemos numa era comparativamente atrasada. De facto, os computadores e outros dispositivos que tanto apreciamos, e tanta falta nos passaram a fazer, são muitas vezes mais obstáculos do que facilitadores da nossa vida quotidiana.
Esses problemas são um sintoma de que algo poderia melhorar, e muito, na forma como comunicamos com estes artefactos e dispositivos que se tornaram tão indispensáveis no nosso dia-a-dia. De um luxo quase inalcançável há décadas atrás, as Tecnologias de Informação e Comunicação tornaram-se num sustentáculo das nossas atividades diárias Informação e Comunicação tornaram-se num sustentáculo das nossas atividades diárias e permeiam a nossa existência. De facto, a visão de Mark Weiser’ torna-se cada vez mais realidade diante do nosso, às vezes incrédulo, olhar. No entanto, os computadores, apesar ou em virtude de se tornarem ubíquos, tornaram-se cada vez mais visíveis às vezes pelos piores motivos. Para os leitores, o facto de estarem a folhear este livro revela que o nosso domínio dos mesmos pode e deve melhorar, e muito!
A disciplina de Interfaces Pessoa-Máquina (ou Humano-Computador) já não é recente.

Livro2- Tudo passa, mas nem tudo será esquecido

Dia 28 de 11 de 2022

A felicidade esta sempre a nossa vista. Para ser feliz, nem precisamos de sair de casa

da pg15 até 22

Ouve uma história numa palestra a que na qual o escritor assistio no ano 2001, no Teatro Avenida, que jamais poderia esquecer, aliás, aprendeu que:
Se queres ensinar a alguém algo muito sério, conta-lhe uma história. Porque quem conta uma história pode até vir esquecê-la, mas quem a ouve jamais esquece.
“Havia um senhor chamado Mpanzo é Baka, que viveu sozinho durante muito tempo. Lamentava muito por se sentir só e por ser muito pobre. Um certo dia, ele acordou de manhã muito cedo e decidiu sair para falar com Deus. Fez as suas malas, preparou-se e começou a caminhar.
Andou, andou, andou, saiu da aldeia onde vivia e foi muito longe, quando, de repente, apareceu um leão que o chamou:
Leão: Homem, por favor, ajuda-me, estou a morrer, preciso de ajuda.

Mpanzo é Baka: De que tipo de ajuda precisas? Eu não tenho muito tempo, estou com muita pressa.
Leão: Estou há muito tempo sem caçar nada, agora estou sem força por causa da fome, ajuda-me a caçar, ou diz-me o que devo fazer para poder comer…
Mpanzo é Baka: Lamento, Leão, eu também tenho os meus problemas. Hoje saí de casa cedo para ir falar com Deus, para Ele me dizer o que devo fazer para ser feliz e rico.
Leão: Já que não podes ajudar-me, se encontrares Deus, por favor, pergunta-Lhe o que devo fazer para recuperar forças para voltar a caçar…
O senhor Mpanzo é Baka concordou em dar o recado, caso encontrasse Deus. Entretanto, retomou a sua caminhada e continuou a andar. Andou, andou, andou e encontrou uma árvore com as folhas semi-secas que o chamou:
Árvore: Homem, por favor, ajuda-me, por amor de Deus…
Mpanzo é Baka: De que tipo de ajudas estás a precisar?
Tu estás quase seca. Ouve, eu não tenho muito tempo, tenho pressa, hoje preciso falar com Deus.

Árvore: Homem, eu estou a morrer, não sei o que se passa na minha raiz principal, aqui há qualquer coisa que está a impedir a raiz de avançar para baixo, e se não a retirar, vou acabar por morrer. Ajudas-me, por favor?
Ele foi ver o que se estava a passar com a raiz.
Mpanzo é Baka: Olha, aqui em baixo há muito diamante, é este diamante que está a impedir-te de crescer mais….
Árvore: Por favor, retira este diamante e leva para ti, só assim vou conseguir sobreviver.
Mpanzo é Baka: Não posso, não, hoje eu só quero falar com Deus para saber porque sou infeliz e pobre…
Árvore: Está bem, se falares com Deus, pergunta como faço para tirar este diamante daqui…
Mpanzo é Baka concordou com a árvore e continuou a andar. Andou, andou, andou e, depois de uma boa distância, encontrou uma mulher muito bonita que o chamou:
Mpemba a Nkai: Homem, por favor, ajuda-me. Eu sou bonita, como podes ver. Isto tudo é meu, sou rica, tudo que me falta é um homem para casar, homem para me aquecer nas noites frias, homem para formar família e ter filhos. Aceitas ficar comigo?

Mpanzo é Baka: Não, minha senhora, lamento muito, eu hoje só quero falar com Deus, e não quero saber de mais nada. Mas olha, se eu me encontrar com Deus, vou perguntar-Lhe o que podes fazer para encontrar o homem que procuras.
Mpanzo é Baka retomou o caminho e continuou, andou. andou, andou e, finalmente, chegou numa montanha muito calma. Havia muitas árvores em volta, apenas se ouvia o som dos pássaros e as folhas das árvores. Ele pensou para si mesmo: é aqui que vou falar com Deus, tenho a certeza de que Ele vai ouvir-me e ajudar. Comeu, descansou um pouco e decidiu falar com Deus, já no finalzinho do dia
Mpanzo é Baka: Deus, eu sei que estás a ouvir-me, eu sei que sempre me ouviste e me viste a sofrer. Agora quero saber, porque é que todos os meus vizinhos são felizes e eu não? Porque muitos deles são ricos e eu não?
Porque é que não tenho uma esposa com quem eu possa casar-me e ter filhos? Deus, eu sei que estás a ouvir-me,

responde-me por favor…. Ditas estas palavras, ele ouviu uma voz que disse:
Deus: Mpanzo, eu tenho ouvido e visto tudo. É uma pena teres andado tudo isso para poder falar comigo, não pre-cisavas. Eu sempre estive a teu lado, poderias falar comigo a partir da sua casa. Mas, para seres feliz, só precisas de voltar e encontrarás a felicidade. Tudo o que desejas deixaste para trás.
Mpanzo é Baka: Mas como, onde vou encontrar felicidade e riqueza?
Deus: Volta por onde vieste, porque a riqueza e a felicidade que tanto procuras estão à tua frente. Pára de procurar. Agora vai…
Manzo é Baka agradeceu com um sorriso nos lábios, arrumou as coisas com pressa e retomou o caminho a correr. Ele estava com ar de quem entendeu a mensagem que Deus lhe tinha dado. No seu regresso, já com muita pressa, ao passar pela Mpemba a Nkai, ela chamou novamente:

Mpemba a Nkai: Homem, homem, viste Deus? Falaste
com Ele? O que disse Ele em relação a mim?
Mpanzo é Baka: Encontrei, sim, com Ele, disse-me que a felicidade está minha frente. Tudo que procuro está à minha frente. E quanto a ti, ele disse para fazeres o
mesmo…
Mpemba a Nkai: Tudo que está à minha frente és tu.
Tudo que está à tua frente sou eu. Neste caso, Deus disse para ficares comigo…
Mpanzo é Baka: Achas? Estás muito enganada, minha senhora, porque Deus me teria dito que eras tu… Deixa-me em paz, fui…
A mulher implorou, chorou, mas o homem foi-se embora e não deu ouvidos à mulher. Ele andou, andou, andou, e voltou a encontrar a árvore…
Árvore: Homem, viste Deus? Falaste com Ele? O que disse Ele em relação a mim? Como devo fazer para tirar este diamante daqui?

Mpanzo é Baka: Encontrei-me, sim, com Ele. Disse-me que a felicidade está à minha frente, tudo que procuro está à minha frente. E quanto a ti, Ele disse para te virares aí…
Árvore: Como queres ser rico, tira este diamante e leva-o, assim ficas rico e eu continuo a crescer e não morro.
Mpanzo é Baka ignorou a árvore e foi-se embora, enquanto a árvore chorava e morria aos poucos. Ele continuou a correr, porque já estava a escurecer, quando encontrou o Leão quase sem voz…
Leão: Homem viste Deus? Falaste com Ele? O que disse
Ele em relação a mim? Como devo fazer para voltar a caçar? Como devo fazer para comer? O que faço para não morrer?
Mpanzo é Baka: Eu falei com Deus e Ele disse-me que a felicidade está à minha frente, tudo o que preciso é olhar à minha frente, é onde está a minha felicidade. Agora quanto a ti, eu acho que deverias fazer o mesmo…

Nesse mesmo instante em que o homem falava, o Leão pensou, interpretou e percebeu o recado. Antes de o homem acabar de falar, o Leão atirou-se a ele e comeu-o…
Moral da história:
Muitas vezes desprezamos o que temos, porque queremos sempre coisas novas, ambicionamos sempre algo diferente e, às vezes, coisas alheias, coisas difíceis ou impossíveis. O ser humano nunca está satisfeito com aquilo que tem, quer sempre mais; às vezes nem conheceu bem o carro que tem, mas já está a correr para comprar o novo modelo.
O homem da nossa história só precisava de voltar e aceitar o pedido da senhora (que, por sinal, era rica) e ir até à árvore tirar o diamante para aumentar as suas riquezas, e viveriam ricos e felizes (talvez). Mas pela sua má interpretação e cegueira, acabou por ser comido pelo
Leão. Tomara que tu também tenhas a capacidade de interpretação do Leão.

Dia 14 de 11 de 2022

Pétalas Caídas

da pg91

O escritor diz que o coração dele já não tem mais nada alem de lembranças do seu amor, ele não pode enfrentar o futuro sem antes esquecer o passado , e que vive sem animo, só de saber que o futuro esta prestes a chegar e não tem como fugir, o mais grave é que ele não sabe nada do presente, porque ainda não consegui-o esquecer o passado, e pede a sua parceira presente a ajuda-lo a esquecer o passado, só ela pode porque é como a fotossíntese que deu a chance a ele de florescer o seu pensamento.

Dia 04 de Novembro de 2022

Teu Beijo

Pg90

TEU BEIJO
O teu beijo é o meu caixão onde estou enterrado para a eternidade e jamais hei-de
livrar-me dele.

O teu beijo faz-me lembrar quando eu adormeci nos seios da minha mãe. A tua boca é um ventre onde recebo alimentos a partir da tua língua, até parece um cordão umbilical. O teu beijo tem vitaminas.
Se um dia alguém me pedir para escolher entre comer e beijar a tua boca, não haverá a alínea b), porque o teu beijo alimenta-me mais do que qualquer comida neste
mundo.
O teu beijo é um mar seco onde a minha língua mergulha, e só iriei afogar-me nele quando os peixes se afogarem no mar.

Dia 24 de Outubro de 2022

Por te amar tanto.

Pg98

Por te amar tanto, esqueci-me de pensar em mim apenas para pensar em ti, para não te esquecer, meu amor.

Por te amar tanto, perdi a minha personalidade , perdi a imagem e a figura, chamei-te todos os nomes bonitos até minha Deusa eu te chamei.

Por te amar tanto, tornei-me poeta e músico, escrevi e cantei coisas de amor, hoje tu estás a meu lado como sonhei, mas ajuda-me a reciclar e reabilitar tudo o que perdi, por te amar tanto.

Por te amar tanto, paguei o preço do mundo, levei a tua cruz ao monte, e como n queria que sofresse, e que fosses crucificada, roubei aquele prego que andou escondido dentro do teu coração.

Dia 26 de Outubro de 2022

Antes de morrer

Pg100

Antes de morrer, deixa-me confessar perante a minha querida amada, que eu quero morrer afogado no seu beijo, quero morrer no aperto dos seus braços, quero morrer no olhar fixo e no bater do seu coração.

Antes de morrer, quero ver pela última vez o piscar dos seus lindos olhos.

Antes de morrer, quero tocar no seu rosto, se for necessário, beijarei o seu rosto.

Antes de morrer, meu amor, eu quero que saibas que nunca pensei em abandonar-te, mas como eu vou mesmo morrer, antes quero dizer-te que te amo e sempre te amarei.

Livro 1-Introdução ao Design de Interfaces

Resumo de 24/10/2022

Porquê estudar IPM nos dias de hoje? Segundo estimativas recentes, mais de 60% do
custo total de um sistema de informação é imputável à interface utilizadora, de
facto, IPM distingue-se de muitas outras áreas de Engenharia por lidar com pessoas.
E as pessoas são imprevisíveis, difíceis de caracterizar e têm uma infinita habilidade para
operar objetos ou aparelhos de formas totalmente inconcebíveis para quem os projetou.

Um especto-chave consiste na dificuldade de desenvolver boas interfaces utilizador, um bom Engenheiro de interfaces utilizador, exige-se assim que possua uma grande dose de análise e pensamento crítico bem como conhecimentos e prática para avaliar técnicas de interação. Em contraponto com a abordagem convencional, em que o cliente só recebe o produto final no termo do desenvolvimento, a abordagem iterativa ao desenho pressupõe o envolvimento dos utilizadores desde as primeiras fases do desenho, não sona definição de requisitos e análise de tarefas, mas, e sobretudo, na avaliação de desempenho dos protótipos intermédios e na análise crítica da qualidade destes.

Resumo de 31/10/2022

Para compreender as interfaces atuais, é útil estudar a sua evolução ao longo das últimas décadas. De um modo geral, podemos considerar que houve cinco gerações de Interfaces
Pessoa-Máquina, que dividimos por décadas. As primeiras interfaces, tal como os primeiros computadores, surgiram na década de 1950. São sobejamente conhecidas as memórias desse nascimento da computação como uma indústria onde os únicos dilizadores que existiam eram os programadores técnicos daquele hardware primordial.
Assim, a única interface que havia era baseada em código e cartões perfurados que eram inseridos na máquina, a qual processava a computação a realizar, imprimindo então os resultados. Era uma interface ao nível do hardware, a revolução cognitiva foi um movimento intelectual iniciado nos anos 1950 através de uma combinação de áreas bem estabelecidas como a psicologia, antropologia e linguística com áreas que então se encontravam a nascer, como a inteligência artificial, a computação e a neurociência. Noam Chomsky – um dos principais líderes deste movimento – diria mesmo que “definir a psicologia como a ciência do comportamento era como definir a física como a ciência de leitura de medições” (Chomsky, 1959). Este movimento era, portanto, uma resposta ao comportamentalismo que até então reinava e foi determinante para o surgimento da Interação Pessoa-Máquina como disciplina, como veremos mais adiante.

O Alto era o primeiro computador com ecrã bitmaps, ou seja, baseado em pixéis em vez de carateres. Isto foi determinante para o desenvolvimento de conceitos como o que a figura apresenta, mais especificamente as janelas sobrepostas e movíveis, exatamente iguais às que utilizamos nos sistemas operativos atuais.

Na história e evolução das interfaces com o utilizador, não poderíamos omitir um computador que foi também um marco: o Xerox 810 Star, construído em 1981 (Figura 1.7).
Smith et al. (1990) descrevem a criação daquela que foi a primeira interface a implementar o paradigma WIMP e a metáfora do desktop (Figura 1.8). O paradigma
WIMP & um estilo de interacão com a interface gráfica que assenta em quatro elementos:
Windows, icons, menus e Pointing Device (usualmente o rato). Esteé o paradigma que utilizamos diariamente nos nossos computadores.

pag:9-13

Nós, Os Humanos

Os humanos são criaturas fascinantes. Observá-los a criar atalhos e remendos para ultrapassar as dificuldades impostas devido aos defeitos de design das interfaces que eles próprios usam seria matéria suficiente para escrever outro livro. Neste capítulo, iremos estudar ao pormenor os humanos, numa abordagem baseada na psicologia cognitiva introduzida no capítulo anterior. Isto porque são eles o objetivo da criação de interfaces com o utilizador. No fim de contas, todas as interfaces existem para assistir um ser humano no desempenhar das suas tarefas, tal como os computadores, os humanos possuem dispositivos de entrada e saída de informação. As entradas de informação podem ser realizadas por via auditiva, visual e tátil. Os canais de movimento constituem um dispositivo de saída de informação, como a fala. Toda a informação que é processada é aplicada, sendo os humanos são criaturas fascinantes. Observá-los a criar atalhos e remendos para ultrapassar as dificuldades impostas devido aos defeitos de design das interfaces que eles próprios usam seria matéria suficiente para escrever outro livro. Neste capítulo, iremos estudar ao pormenor os humanos, numa abordagem baseada na psicologia cognitiva introduzida no capítulo anterior. Isto porque são eles o objetivo da criação de interfaces com o utilizador. No fim de contas, todas as interfaces existem para assistir um ser humano no desempenhar das suas tarefas, tal como os computadores, os humanos possuem dispositivos de entrada e saída de informação. As entradas de informação podem ser realizadas por via auditiva, visual e tátil. Os canais de movimento constituem um dispositivo de saída de informação, como a fala. Toda a informação que é processada é aplicada, sendo também armazenada na memória, quando a luz entra no olho é focada primeiro pela córnea, passando depois pela pupila, que é controlada pelas iris, e pela lente, sendo refratada em toda esta passagem, a qual termina com uma imagem invertida que é projetada na retina.

Além disto, existe uma diferença no número de cones para cada cor. Temos poucos cones azuis, pelo que a nossa sensibilidade ao azul é menor. Isto implica que usar texto azul
pode ser uma má escolha, se durante a leitura deste livro, o leitor ouvir repentinamente um balão a rebentar, a sua atenção será imediatamente desviada para a fonte ou origem do ruído. E isto leva-nos ao sentido seguinte: a audição.

Como se efetua então a recuperação de informação da memória de longa duração a resposta é: por lembrança e por reconhecimento. Por lembrança, quando a informação é reproduzida a partir da memória. A lembrança pode ser auxiliada através de pistas como por exemplo, categorias ou imagens. É mais simples memorizar uma lista de palavras onde haja categorias comuns a essas palavras do que uma lista onde não seja possível relacioná-las de modo algum. O reconhecimento é menos complexo do que a lembrança.
Ocorre reconhecimento, por oposição a lembrança, quando a informação apresenta conhecimento anteriormente obtido. Por exemplo, sabemos que o símbolo “X” nos sistemas operativos atuais é utilizado no botão de fecho de janelas. Assim, quando apresentamos ao utilizador um botão com um “X”, o utilizador reconhece-o, e não precisa de se lembrar para que serve.

Resumo de 28/11/2022

pag:19-30

Resumo de 07/11/2022

Os laboratórios foram visitados por Steve Jobs, que tinha acabado de fundar uma empresa chamada Apple na garagem dos seus pais, e Steve quis transportar para o design dos seus computadores as ideias do Star. Surge, então, em 1984 o primeiro Apple Macintosh, que entrou na história da IPM como o primeiro computador pessoal com interface gráfica verdadeiramente popular. Talvez o anúncio de 1984 ajude a entender essa popularidade.
O anúncio versava
“Apple introduz o Macintosh, o computador para os confusos e
intimidados”. Foi provavelmente a primeira vez que a facilidade de utilização foi usada com propósito comercial. “Se consegue apontar, consegue usar o Macintosh”, pode ler-se ainda no mesmo anúncio. Em vez de ser necessário aprender um conjunto complexo de comandos, o utilizador apenas necessitava de apontar para a seleção num menu e carregar no botão do rato. Isto significava que todas as aplicações no Macintosh tinham uma interface com o utilizador semelhante. Após familiarizar-se com uma, o utilizador conseguia aprender novas aplicações de forma relativamente simples. O sucesso da interface do Macintosh conduziu a uma nova era de aplicações e sistemas operativos gráficos e mais fáceis de usar, atualmente discute-se muito acerca de design e inovação. A verdade é que a maior parte do que consideramos hoje em dia como design inovador assenta em tecnologia que já existe há pelo menos 20 anos. Tome-se como exemplo o rato, omnipresente nas nossas casas e escritórios. Inventado por Douglas Engelbart em 1964, só foi comercializado em 1984 por Steve Jobs. Passaram 20 anos desde a descoberta até à sua comercialização.
Mas não é apenas o rato que ilustra esta diferença temporal. Consideremos os conhecidos
LCD – ecrãs de cristais líquidos. Esta é uma tecnologia ainda mais omnipresente do que os computadores em si, pois existe nos nossos relógios digitais, telemóveis, computa-dores, e cada vez mais nas televisões. Poderíamos então pensar que os cristais líquidos teriam sido inventados há 20 anos, mas a verdade é que foram descobertos em 1888 por Friedrich Reinitzer, um botánico austríaco. O primeiro protótipo apenas surgiu em 1968. num centro de investigação norte-americano. A Optel foi a primeira fabricante de relógios baseados em LCD, em 1970. Desde então temos assistido a um aumento de aplicações e produtos baseados nesta tecnologia. Mas passaram 82 anos desde a descoberta até à sua comercialização.

Um exemplo de inovações emergentes consiste nos plasmas, na tinta eletrónica e nos chamados smartboards, ou quadros inteligentes. Da mesma maneira que os quadros pretos revolucionaram as salas de aulas dos nossos tetravós, também com a diminuição dos preços destas superfícies colaborativas inteligentes se poderá antecipar uma pequena revolução na forma como atualmente aprendemos, reunimos e planeamos.
Como forma de resumo e finalização desta introdução, consideremos então as caraco iticas que deverá possuir um bom designer de interação. Antes de estabelecermos e analisarmos uma lista de características desejadas, convém recordar que esta é uma disci plina que tem muitas disciplinas-mãe, ou seja, esta é uma área onde a multidisciplina.

Resumo de 05/12/2022

ELES, OS COMPUTADORES

No capítulo anterior ficámos a conhecer um dos lados da equação da Interação Pessoa
Máquina: os humanos. Neste capítulo iremos estudar o outro lado desta equação, os computadores. Hoje em dia, eles assumem muitas formas distintas, tal como nós, humanos.
E também como nós, eles multiplicam-se de dia para dia. No entanto, e apesar das diferenças individuais,a informação que recebemos é a resposta a informação que emitimos. Quando relacionamos este assunto com os computadores, verificamos que os mesmos princípios se aplicam: a interação é um processo de troca de informação. Assim sendo, nesta primeira secção, concentramo-nos na transferência de informação humano-computador no sentido do envio de dados por parte do utilizador, aquilo a que designamos por dispositivos de introdução ou entrada de dados. Seguidamente estudaremos os dispositivos de saída de dados, aqueles que facilitam a troca de informação no sentido inverso, isto é, do computador para o utilizador: os ecrãs são os mais comuns dispositivos de saída, mas existem outros, como as impressoras, por exemplo. a informação que recebemos é a resposta a informação que emitimos. Quando relacionamos este assunto com os computadores, verificamos que os mesmos princípios se aplicam: a interação é um processo de troca de informação. Assim sendo, nesta primeira secção, concentramo-nos na transferência de informação humano-computador no sentido do envio de dados por parte do utilizador, aquilo a que designamos por dispositivos de introdução ou entrada de dados. Seguidamente estudaremos os dispositivos de saída de dados, aqueles que facilitam a troca de informação no sentido inverso, isto é, do computador para o utilizador: os ecrãs são os mais comuns dispositivos de saída, mas existem outros, como as impressoras, por exemplo. Esquecimento das limitações que as máquinas dos utilizadores alvo poderão impor. E fácil esquecermo-nos de como os utilizadores típicos “sentem” a interface nas suas máquinas.

Como o ecrã atua tanto como dispositivo de entrada como de saída, em simultâneo, obtém-se um dispositivo ótimo para ser usado em condições hostis, como espaços públicos, já que não há peças de equipamento separadas que possam ser destruídas – aliás muitos fabricantes vendem estes dispositivos conjugados com quiosques antivandalismo.
Contudo, existem desvantagens e problemas com estes dispositivos. Usar os dedos como forma de introdução de coordenadas deixa marcas no ecrã, e dadas as dimensões dos dedos, a precisão é baixa. Além disso, ter de apontar implica levantar o braço para alcançar a superficie do ecrà, o que provoca fadiga. Se a interface não for cuidadosamente desenhada, em termos das dimensões dos elementos, os utilizadores podem achar difícil a sua utilização, especialmente com botões ou menus demasiado pequenos para a dimensão dos dedos.As superfícies multitoque são particularmente apelativas em contextos colaborativos, como centros de comando e controlo,nesta secção, estudaremos alguns dos estilos de interação mas dando especial ênfase às suas vantagens e desvantagens, para que o leitor possa considerar esses aspetos positivos e negativos a fim de decidir quando empregar que estilo. As interfaces que utilizam linguagem natural devem fornecer respostas cooperativas, fornecer diálogos de clarificação opcionais e fornecer também formas de visualizar e editar o historial do diálogo entre utilizador e máquina.

pag:37-54

Resumo de 12/12/2022

A EQUAÇÃO DA INTERAÇÃO PESSOA-MÁQUINA

Este capítulo aborda a questão da Interação Pessoa-Máquina numa perspetiva de engenharia, sistemática e bem fundamentada nos princípios dos capítulos anteriores. Esta perspetiva é a designada engenharia da usabilidade que engloba modelos e processos de desenvolvimento de Interfaces Pessoa-Máquina. Ao conjunto de atividades necessárias à definição destes processos damos o nome de “desenvolvimento centrado nos utilizadores que será também descrito neste capítulo usabilidade, estabelece o processo de desenvolvimento centrado nos utilizadores e termina com princípios para orientarmos as nossas soluções na direção certa, e criar software de sucesso.

O termo engenharia de usabilidade é utilizado para assegurar que os produtos de software desenvolvidos atingem realmente os níveis desejados, a usabilidade é tipicamente medida testando o sistema com um número de utilizadores representativos que realizam um conjunto predeterminado de tarefas.

As ferramentas de suporte à criatividade têm vindo a demonstrar como se pode acelerar a descoberta e a inovação nos produtos interativos. A questão é colocada em termos de como os designers podem ser capazes de fornecer aos utilizadores formas de aumentar a criatividade usando ambientes sociais e colaborativos mais ricos, interfaces adequadas e mais propícias ao ato criativo.

pag:55-66

2/01/2023

ANÁLISE DE UTILIZADORES E DE TAREFAS

Neste capítulo justificamos a necessidade de fazer análise de utilizadores e tarefas, e descrevemos cada uma destas análises. Embora a sua descrição esteja separada, tornar-se-á óbvio à medida que vamos avançando na leitura deste capítulo que é difícil manter uma distinção clara entre análise de utilizadores e de tarefas, na medida em que estas se sobrepõem e as suas fronteiras são difusas. Quando analisamos utilizadores, estudamos pessoas a realizar tarefas, e quando analisamos tarefas precisamos de saber quem as realiza. Durante a análise de utilizadores procuramos identificar os seus conhecimentos e aptidões. Esta informação poderá, resolver os problemas mais complexos e que são capazes de realizar aquelas tarefas difíceis e pouco frequentes. Durante a análise de tarefas e recolha de requisitos é necessário ter algum cuidado e não dedicarmos muito tempo aos utilizadores peritos, pois estes são uma pequena fração dos potenciais utilizadores e têm necessidades diferentes da maioria dos utilizadores.

pag:67-79

9/01/2023

DESENHO DE ECRÃS

Um bom desenho de ecrãs cumpre dois propósitos inter-relacionados: funcionalidade e estética. Todos os elementos gráficos colocados num ecrã devem ter um propósito e um significado bem definidos. Deve ser clara qual a sua função no contexto das tarefas, e o seu conteúdo inequívoco. Adicionalmente, a relação entre os vários elementos deve ser estudada cuidadosamente, pois dela depende a compreensão dos mesmos.

Qualquer ecrã, salvo raras exceções, é composto por vários elementos gráficos: campos de formulários, listas de elementos, mensagens textuais, imagens, etc. O primeiro princípio a ter em conta ao dispor esses elementos no ecrã é o da proximidade. Este princípio dita que elementos relacionados devem aparecer juntos. Se existe uma proximidade lógica, em termos do seu significado, deve haver também uma proximidade física.

Vimos já como a proximidade ajuda a estabelecer relações entre os objetos na página, e que estes devem estar alinhados entre si. Falta ainda referir, a posição mais indicada para colocar mensagens importantes, às quais queremos que este preste atenção. Noutro local poderiam passar despercebidas, se o foco da atenção do utilizador estiver virado para outra posição, mas no centro são difíceis de ignorar. É por esse motivo que caixas de erro costumam aparecer centradas no ecrã.

Mesmo sem compreender mais nada da interface nem ler o texto no botão, os utilizadores irão tratá-lo de forma cautelosa.

pag:133-149


Livro 2-O Que Estás a Fazer com a tua vida?

Resumo de 24/10/2022

Um dos melhores professores de filosofia do mundo, Krishnamurti, oferece a sua sabedoria em muitos dos obstáculos da vida, desde relacionamento e amor até ansiedade e solidão. Responde a perguntas como qual é o significado da vida? E Como viver a vida ao máximo? para revelar a melhor forma de seres verdadeiro contigo.
Numa obra lida por milhões de pessoas com vidas distintas, Krishnamurti defende que não há um caminho, uma autoridade divinal ou um guia que devamos seguir. No fim, é a nossa responsabilidade a decidir e a implementar como vivemos a vida.

Jiddu Krishnamurti (1895-1986), filho de pais indianos, foi educado em Inglaterra e deu palestras por todo o mundo. Alegava não ter lealdade a nenhuma casta, nacionalidade ou religião e não estar vinculado a qualquer tradição.

A estatura de Krishnamurti como filósofo original atraiu pensadores e filósofos tradicionais e não tradicionais. Chefes de Estado, físicos eminentes como David Bohm, líderes proeminentes das Nações Unidas, psiquiatras, psicologos, líderes religiosos e professores universitários envolveram-se em diálogo com Krishnamurti. Estudantes, professores e milhões de pessoas de todas as esferas da vida ouviram-no falar e leram os seus livros. Fez a ligação entre a ciência e a religião sem o uso de jar-gões, para que os cientistas e os leigos entendessem as suas discussões sobre o tempo, o pensamento, a perceção e a morte. Uma última observação: “K”, como este professor se chamava a si mesmo, pedia muitas vezes desculpa às mulheres por usar as palavras ele, dele e homem nas conversas e nos escritos. Ele incluía todos os seres humanos nos seus ensinamentos.

Resumo de 31/10/2022

Sabemos o que queremos dizer com o “eu”? Por “eu”, quero dizer a ideia, a memória, a conclusão, a experiência, as várias formas de intenções identificáveis e não identificáveis, o esforço consciente de se ser ou não ser, a memória acumulada do inconsciente, o racial, o grupo, o indivíduo, o clã e tudo em conjunto, quer seja projetado externamente, como ação, ou espiritualmente, como virtude – o esforço em busca de tudo, isto é, o eu, e nele está incluída a competição, o desejo de ser. Todo este processo é o eu e, quando nos deparamos com ele, sabemos que se trata de uma coisa má, então, para compreendermos os inúmeros problemas de cada um de nós, não será essencial o autoconhecimento? O conhecimento de nós mesmos – que não significa isolamento nem retirada – é das coisas mais difíceis de alcançar. Conhecermo-nos é obviamente essencial, mas isso não implica uma retirada do relacionamento. Então, para compreendermos os inúmeros problemas de cada um de nós, não será essencial o autoconhecimento? O conhecimento de nós mesmos – que não significa isolamento nem retirada – é das coisas mais difíceis de alcançar. Conhecermo-nos é obviamente essencial, mas isso não implica uma retirada do relacionamento enquanto a atividade da mente existir, não poderá haver amor. Quando houver amor, não teremos problemas sociais.

pag:13-19

Resumo de 07/11/2022

Podemos passar de um refinamento para outro, de uma subtileza para outra e de um prazer para outro, mas no centro de tudo existe o “eu” – aquele “eu” que desfruta, que deseja mais felicidade o “eu” que busca, que procura, que anseia pela felicidade, o “eu” que se debate, que se torna mais “refinado”, mas que nunca gosta de chegar ao fim.
Só quando o “eu” em todas as suas formas subtis termina é que há um estado de felicidade que não pode ser procurado, um êxtase, uma alegria verdadeira, sem dor, sem corrupção. Nesse momento, em toda a nossa alegria e felicidade existe corrupção, porque por trás delas reside dor e medo. Essa felicidade não pode ser permanente, no sentido que damos à palavra.

Contudo, queremos segurança nos nossos relaciona-mentos, através do casamento, através dos votos – aqueles truques que pregamos a nós e aos outros. Este é um facto óbvio e não precisa de grande análise, temos de entender a causa-base do descontentamento antes de podermos examinar toda a estrutura e o significado do prazer e, portanto, da tristeza de alguma relação entre o pensador e o seu pensamento? Ou existe apenas pensamento e não um pensador? Se não houver pensamentos, não há pensador. tempo foi dividido nestas três partes e é como um rio, fluindo. Dividimo-lo nestes fragmentos e é neles que o pensamento é capturado.

pag:23-27

Resumo de 14/11/2022

Viver com o que existe

Será possível olhar sem pensamento? Isso não significa que fique com a mente em branco, mas olhe. E só é possível olhar se nenhuma sensação do “eu” interferir. Compreende? Ou seja,altera-lhe o comportamento. Ou seja, o ser humano a observar o eletrão produz no próprio eletrão um comportamento diferente, diferente do comportamento quando a mente humana não está a observar.

Acho que a nossa investigação não deve ser em busca da solução dos problemas imediatos, mas sim para descobrir se a mente a mente consciente, bem como a mente inconsciente profunda, na qual está armazenada toda a tradição, as memorias, a herança do conhecimento racial, se tudo isso pode ser posto de lado. Julgo que sim, mas só se a mente for capaz de estar percetiva sem nenhum sentimento de exi-gência, sem pressão estando apenas percetiva. Penso que é das coisas mais difíceis estarmos tão percetivos porque estamos presos no problema imediato e na sua solução imediata e, portanto, as nossas vidas são muito superliciais. Acho que a nossa investigação não deve ser em busca da solução dos problemas imediatos, mas sim para descobrir se a mente a mente consciente, bem como a mente inconsciente profunda, na qual está armazenada toda a tradição, as memorias, a herança do conhecimento racial, se tudo isso pode ser posto de lado. Julgo que sim, mas só se a mente for capaz de estar percetiva sem nenhum sentimento de exi-gência, sem pressão estando apenas percetiva. Penso que é das coisas mais difíceis estarmos tão percetivos, porque estamos presos no problema imediato e na sua solução imediata e, portanto, as nossas vidas são muito superliciais.

Devemos entender claramente que o nosso pensamento é a resposta da memória, e esta é mecanicista. O conhecimento é incompleto, e todo o pensamento nascido do conhecimento é limitado, parcial, e nunca livre. Portanto, não há liberdade de pensamento. Mas podemos começar a descobrir uma liberdade que não é um processo de pensamento, e na qual a mente está simplesmente ciente de todos os conflitos e influências que a afetam.

pag:29-31

A tecnologia Produz Cada Vez mais Lazer

O homem obtém cada vez mais lazer através da automação, do desenvolvimento da cibernética, de cérebros eletrónicos, e assim por diante. E esse lazer vai ser usado para o entretenimento – religioso ou através de outras formas de diversão ou para propósitos cada vez mais destrutivos no relacionamento entre os homens, ou, tendo esse lazer, ele irá virar-se para dentro. Existem apenas estas três possibilidades. Tecnologicamente, podemos ir à Lua, mas isso não resolverá o problema humano, assim como não o solucionará o mero uso do lazer para fins religiosos ou outra forma de diversão, os ricos querem esquecer-se de si mesmos em clubes noturnos, divertimentos, carros e viagens. Os inteligentes querem esquecer-se de si mesmos, e começam a inventar, a ter crenças extraordinárias.

É o desejo de sensação que nos faz apegar à música e possuir beleza.
A dependência de uma linha e forma externas indica apenas o vazio

Por que motivo se tornou o sexo um problema na nossa vida? Vamos olhar para isso, mas sem constrangimento, ansiedade, medo ou condenação. Porque se tornou um problema decerto, para a maioria de vós, é-o. Porquê? Provavelmente, nunca se questionaram porquê o sexo é um problema porque parece haver nele a completa ausência do eu. Nesse momento, estamos felizes porque existe a cessação da autoconsciência, do “eu”, e desejar mais disso – mais dessa abnegação do eu, na qual há felicidade completa, sem passado ou futuro, exigindo essa felicidade total por meio da fusão e integração completas – assume uma importância fulcral. Não é assim? Como é algo que nos dá uma alegria não adulterada, um completo esquecimento de nós, queremos cada vez mais do mesmo, Importa entendermos o prazer, e não tentarmos livrar-nos dele – isso é demasiado estúpido. Ninguém se pode livrar do prazer. Mas compreender a sua natureza e a estrutura torna-se essencial, porque se avida for apenas prazer, e se e isso que queremos, então, com o prazer, vêm o sofrimento, a confusão, as ilusões, os falsos valores que criamos e, portanto, não há clareza.

pag:38-41

Resumo de 05/12/2022

POR QUE RAZÃO DEVEMOS MUDAR?

Mude, e mudará o mundo

Para entendermos o eu, o que por si só pode provocar uma revolução radical, uma regeneração, tem de haver a intenção de entendermos todo o seu processo. O processo do indivíduo não se opõe ao mundo, às massas, independentemente do que o termo possa significar, porque não há massas à parte de si – você integra as massas, primeiro.

primeiro, é necessário porque, quando mudamos radicalmente, não é porcal sa da sociedade, porque queremos fazer o bem ou desejamos alcança. o ceu ou Deus, ou o que quer que seja. Mas porque é necessário em mesmo. E se amamos uma coisa por si mesma, isso gera uma enorme clareza, e e essa clareza que trará salvação, ano ge- e não as
obras e as reformas.

O nosso problema, um dos muitos que temos, é perceber como conservar esta energia necessária para que se dê uma explosão na consciência – que não é artificial, nem montada pelo pensamento, mas que ocorre quando existe essa energia não desperdiçada…
Referimo-nos à necessidade de reunirmos toda a energia para provocarmos uma revolução radical na consciência, porque precisamos de uma nova mente; temos de olhar para a vida de modo totalmente diferente.

pag:44-45

Livro 1-Não se encontrar o que procura

Data de Resumo :22/10/2022

Resumo: O livro “Não se encontra o que procura” é uma obra literária escrito por Miguel Sousa Tavares, no livro o autor explica a razão da sua escrita, diz que a escrita ensina-nos e convoca-nos à responsabilidade de entender que estar vivo não é um caso inútil nem um almoço grátis. Ele quer viver para escrever e apresenta como um amante da vida, cada momento deveria ser escrito ou contada, e cada vez que escreve é como se ele tivesse vivido duas vezes, mas o mesmo traz a experiência de vida em diferentes lugares e em diferentes situações, iniciando com a viagem á Ilha onde sentiu-se em casa, descrevendo as belas praias, belas vistas ao mar, e no final da viagem o autor deixa claro que quer repetir a viagem. Em suma nós escrevemos para que outros saiba da nossa história e não para nós mesmo.

30/10/2022

Pg-31-37

Resumo: Autor estava sentado na varanda do quarto do hotel em frente ao Bósforo, uma tempestade solta e furiosa rasga os céus com relâmpagos que atravessam todo o horizonte em frente desliza em direção à Anatólia.

O autor revela que “sempre facionou por tudo o que é confusão de povo de civilizações”. Ele gosta de campo abertos e despojando e gosta também das cidades caóticas e confusas. Uma das cidades que tem tudo que ele precisa para se perder é Istambul.

Quando julgamos que estamos no oriente, parece-nos uma loja de Gucci, quando julgamos que estamos no ocidente, o canto do muezzin, vindo das várias mesquitas da cidade, devolve-nos à essência do lugar. É como se eles estivessem passado por ali a muito tempo.

Desde que Nelson derrotou a esquerda franco-espanhola em Trafalgar, nunca mais a França tinha conseguido desperta tanta atenção em Inglaterra. E quem o conseguiu foi uma italiana, vagamente francesa e recentemente primeira -dama. A Monarquia é a única escola do mundo onde se ensina aos alunos a artes de olhar sem desvendar.

13/11/202

Pg:39-48

O autor sempre aprendeu a viajar com a mãe dele,ela disse “Miguel, viajar é olhar”.

O autor nunca esqueceu esta frase e do seu significado. E o mesmo aprendeu que um viajante é o que guarda nos olhos o que viu e transmite por palavras o que os autores não viram, aprendeu também que vemos o que vemos, o que queremos ver e o que ninguém mais enxerga. Há alguns lugares do mundo, tocados pelo homem, aonde eu cheguei e fiquei devastado pela sua beleza um desses lugares é a Praça de S. Marcos. Mas só há duas construções humana onde eu chorei ao encontra: Catedral de Brasília e Museu Niemeyer.

Brasília nasceu do sonho de alguns visionários e do esforço e fé dos imigrantes do “pau-de rara”, que aqui construíram e povoaram uma cidade Niemeyer, ao contrário de muitos outros arquitetos, não gosta de linhas rectos, tudo é curva e suave, até a rampa do Museu Niemeyer. Quando ele chorou ao entra pela primeira vez na catedral de Brasília, foi porque o autor sentiu que estava próximo dos Deuses.

18/11/022

Pg:49-59

O autor divorciou duas vezes e se casou três, nenhuma delas pela igreja. Isto significa, a ver dele três coisas:uma,que ele não é católico, duas, que ver o divórcio como a forma natural e, três, que apesar de tudo, o autor contínuo a acreditar no casamento. Mas nada disso impedi que ele discordar com Valencia da nova lei do divórcio, feita PS com votos a favor do PCP e claro, do BE.

Aos 89 anos morreu Alexander Sobjenítsin, foi herói de guerra contra o nazismo e prisioneiro de consistência contra o estilismo, enfrentou e derrotou a URSS.

Ele aprendeu que viajar é olhar e o mesmo continuo a olhar, para que a viagem não acabe nunca. Mesmo que a luz que guia o olhar do autor apagar e o mundo ficar só de sombra ele dira à maneira de Neruda: “Confesso que vivi”.

Outono era, um território escuro e triste, que era preciso atravessar em direção aos dias longínquos de sol e verão, nenhum a outra estão do ano muda tão subitamente como o verão muda para dar lugar ao outono. Há qualquer coisa de morte, de irreparável, no fim de cada verão é como a morte da alegria.

26/11/2022

Pg:61-70

O Stevenson, comprou um grande terreno na ilha de Upolu, com pouco ano de vida devido uma doença pulmonar desde a infância, e por sua compra foi respeitado pelas pessoas da ilha. Pouco tempo depois, ele conheci a mulher da sua vida, em uma viagem de Escócia á América, uma mãe divorciada de dez anos mais velha do que ele, após encontro o seu grande amor, parte sua aventura pelo mundo.

Em 1883, publica o seu primeiro romance ” A Ilha do Tesouro”, para adolescentes ao longo do tempo o livro tronou-se uma grande marca-d’água que não se pode esquecer de idade em idade e de geração em geração.

Após isso o Stevenson, fala da biografia do seu amigo Hemingway, sendo um homem vivido, e de cheio de aventuras, de um caracter complicado, e egocêntrico, sendo um mulherengo, casado com a mulher, e tendo lamentado por isso, aos 19 anos apaixonou-se pela primeira vez teve um final triste, suicidou-se aos 62 anos, assim como o seu pai. Mas ao longo da sua vida do Hemingway fez-se de tudo.

4/11/2022

Pag-71-80

Morreu Carto Maltese nas mãos de Hugo Pratt, morreu exatamente com centos anos, pois que Pratt situara o seu nascimento em 1887, O Prott conheceu o Corto Maltese pela mão de um amigo, talvez, uns quinze anos. Curto Maltese era uma espécie de herói referencial para ele, um misto de cultura e de instinto, de romantismo, curto não era um verdadeiro herói clássico um Sandakan ou Rolin Hood, era um viajante que olhava e pensava enquanto viajava

No dia 26 de dezembro o autor revela que gosta do Natal e não gosta de quem não gosta do Natal, odeia a pornografia dos presentes, mas gosta sinceramente do resto: as iluminações das ruas, o “cepo “comunitário que arde nas praças das aldeias alentejanas.

Em 11 de janeiro no Centro Cultural de Cascais, audição de piano o ator viu o seu filho Martim, que tem dezassete anos de idade. Vejo-lhe avançar para o piano, esfregar os dedos para os aquecer, regular o assento para a altura do seu filho, e fazer uma pausa, respirar fundo e atacar Schubert. E, de repente, este miúdo, que eu julgo conhecer tão bem, transmuda-se numa outra pessoa, que está fora do mundo e das misérias do mundo. Partiu para o planeta Música e é como se já nada mais o pudesse atingir ou distrair. A música leva-o para onde ele se encontra consigo mesmo e onde tudo faz sentido.

11/12/2022

PG:81-90

Há, pelo menos, uma coisa que não mudou no verão de Angra: essas trovoadas apocalípticas dos finas de tarde e essa chuva devastadoras que se abate sobre nós como se quisesse lavar-nos de todos os males. E o autor fica sentado na varanda, vendo os relâmpagos serpentearem à volta dele, os trovoes rebentarem montanha abaixo com um fragor de raiva assustadora e , depois, a carga de água que limpa a humidade pegajosa “à flor da pele”, faz baixar a temperatura e varre todas as mortes inaceitáveis e todas as desilusões se cura. Sentado na varanda, de frente para o mar e para a tempestade ,que ele começou a escrever um novo livro, cujas primeiras palavras forma: “No fim, Tu morres”.

Em 21 de fevereiro

O Iraque foi o único dos países do mundo onde o Zé Megre não teve tempo de ir para poder chegar céu gabando-se de ter conhecido a terra inteira.Por ironia do destino,ele estava no Alentejo,quando recebeu a notícia da morte do Zé.

Zé Megre foi foi um bom amigo, generoso e extremamente entusiasmado com a vida. Um dos raríssimos portugueses onde podíamos ainda adivinhar a herança.

21/12/2022

Pg:91-100

Anteontem, antes de atravessar o Atlântico para vir ao vosso encontro, eu estava numa cidadezinha do Algarve, no sul de Portugal .A cidade chama-se Lagos, tem não mais de 25.000habitantes durante o ano inteiro, expecto durante os dois meses de verão, em que os turistas portugueses e estrangeiros, acrescentam largamente esse número.

Queria falar-vos dessa pequena cidade ao sul de onde acabo de chegar, como forma de vos falar dessa cultura, ou civilização, mediterrânica ,de que Lagos faz parte e exemplifica e de que eu sou tributário, discípulo e cada vez mais admirador.

A minha casa fica ligeiramente fora da cidade, num campo ainda meio despovoado e num pequeno terreno rodeado de pinheiros bravos que a cercam e escondem, como convém as memórias e aos segredos que não são partilháveis. Nesses dias, eu gosto de acorda de manhã cedo, assim que oiço o canto das rolas que dormem nos pinheiros do jardim. Há duas maneiras de Lagas, vindo de leste, como eu: ou de carro até ao a margem do rio que ali desagua e que corre paralelo a toda a cidade.

Foi pela mão da mãe do autor ,que ele descobri a Espanha, que descobri o Velázquez, o Goya, o Picasso; que descobre a luz da Roma, que é parecido com a de Lisboa, uma luz suave que recorta com uma nitidez incrível esquina de cada edifício, de cada monumento; foi por suas instruções que descobri a Grécia. Portugal e a Grécia estão falidos sem remissão e que a Espanha e a Itália seguem dentro em breve pelo mesmo caminho.

É certo que a Grécia falsificou as contas públicas para esconder a situação em que se encontrava Espanha deixou crescer uma onda especulativas; Itália, nem se entende como, é governada por um louco irresponsável.

23/12/2022

Pg:101-107

Não existe Europa sem os países do Sul. Não existe Europa sem aquilo que fez a Europa: a civilização mediterrânea, greco-romana, árabe e judaica. Foi do sul que a luz irradiou para toda a Europa. Quem diz que a Grécia não é sustentável na Europa não sabe nada da História. Foi o Império Romano, cuja queda fez mergulhar toda a Europa naquilo a que historiadores chamaram o longo sono medieval, do que o continente inteiro só emergiu com o Renascimento italiano e com a expansão marítima de portugueses e espanhóis.

Eu atravessei o Atlântico para vos vir falar daquilo que me faz escrever. Porque é que escrevo, para que é que escrevo. Pois bem, eu escrevo para mim e para os outros.

Para mim, por necessidade: porque esta é a minha forma de expressão essencial desde que conheço, desde que, aos dez anos de idade, descobri que gostava de contar histórias sobre a forma de escrita. Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares demais, já não escreves porque não te resta nada para dizer. Para terminar, queria dizer-vos uma coisa muito sentida. Com esta, é a quarta vez que eu venho ao Brasil este ano e a quadragésima terceira desde que aqui vim pela primeira vez, em 1978. Eu sei que isso não faz de mim um brasileiro, nem sequer honorário.

Eu merecia ser brasileiro. Por um decreto do Congresso que rezasse assim: “Por tão excessiva e fiel paixão, declaramos o cidadão Miguel Sousa Tavares brasileiro do coração.”

26/12/2022

Pg:109-132

Dois anos depois, regresso a Sicíla e só por amor. Mas, de Palermo, eu não espero muito e a cidade, zangada, devolve-me quase nada. Os sinais da antiga soberba sucumbiram, a vista de quem passa , a dezenas de anos de gestão caótica, retrato de um mezzogiorno que deixou de ser cinematográfico.

Na verdade, vim aqui apenas por um hotel sobre o qual li uma história apaixonante: Vila Egeia. É um palácio , um castelo, sobre a água em frente a cidade , do outro lado da baía e do Monte Pellegrino. Neste caso, o que me fascina não é saber que Eduardo VIII ou Jackie Kennedy Onassis que estiveram, mas que quem o mandou construir , em finais do século XIX, foi o grande armador siciliano da época, Ignazio Florio.

Junto com um outro sócio, Florio criara, em 1881 , a Navigazione General Italiana (NGI). Nos finais do século XIX, a NGI foi o principal veículo para a emigração maciça de sicilianos e italianos para Estados Unidos e Brasil. E, em 1926, a NGI lançou ao mar o mítico Roma, que Fellini imortalizaria numa inesquecível cena do Amarcord.

Uma vez, uma única vez na minha vida, há uns anos, recorri a ajuda psiquiátrica porque achei que aquilo que tinha de enfrentar era demasiado forte para a minha capacidade de luta e resistência. Compareci, totalmente vulnerável e disponível, as três primeiras sessões. Ela ajudou-me, e muito, o suficiente para eu ir-me embora, antes que me tornasse dependente da sua ajuda. Ajudou, dizendo-me uma coisa de que nunca mais me esqueci: “Você tem uma grande defesa contra o mundo e contra tudo: escreve. E escrever é como construir uma fortaleza contra os ataques de fora.”

Como dizia a minha mãe, faz-se sempre a um escritor a mais estúpida das perguntas: “Porque escreve?”

Na maioria das respostas que tenho lido, os “arguidos” respondem com o facto de não conseguirem conter-se, de sentirem uma necessidade invencível de escrever até caírem de exaustão. Escrever seria assim uma espécie de vício, de condenação a que os escritores não poderiam escapar.

Invoco-te agora porque sei que me ouves , que os que amamos não morrem pela morte, só morrem em vida. Invoco-te , mãe , porque hoje , Domingo de Páscoa , foi um dia muito duro para mim. Como podes ver , vou recuperando , devagar no corpo e pior no rosto. Mas , ontem, estive em Lagos , na Ponta da Piedade , olhando as nossas grutas- o meu território de infância, a luz da tua poesia.

28/12/2022

Pg:133 – 143

Nesta noite, não sei porque, a insónia deu-me um desejo absurdo de mexilhões, coisa obviamente inconsumável as quarto da manhã.

Manhã de sábado, levanto-me de mal com mundo e ciente de que só uma razia no mercado de peixe me poderia acalmar os humores de uma noite mal dormida. É preciso aguentar uma noite de insónia a pensar em mexilhões para os encontrarmos logo de manhã : foi o que me sucedeu , mal entrei na Ribeira. Satisfeita a prioridade número um, acalmada esta ânsia de bivalves , procedi tranquilamente a minha escolha de espécimes para um fim-de-semana só de peixe. Como não era muito grande acrescentei-lhe umas douradinhas, pequenas.

Estava uma manhã de Janeiro linda, reunindo tudo o que sonhava para este dia – a luz e o peixe. Enquanto o carvão ia ficando “no ponto”.

Metade dos mexilhões, entretanto, foi usada como abridor do apetite , acompanhado um vodka tónica no pátio.Aprendi na Ericeira ( onde se comem os melhores mexilhões do mundo) esta maneira, que é mais simples e sumptuosa forma de cozinhar mexilhões: consiste simplesmente metê-los sobre a brasa até que abram, não completamente.

Há dias, num hospital , um médico bem intencionado entregou-me um folheto com a alimentação recomendada para prevenir o colesterol. Sem surpresa , constatei que tudo , rigorosamente tudo o que é bom, estava proibido, incluindo o peixe que não seja azul e cozido ou grelhado.

1/01/2023

Pg: 144-148

Descobri que, afinal, odeio afastar-me de Portugal.

O problema não é tanto as saudades de casa e dos nossos confortos de alma o cozido a portuguesa, os jornais do fim-de-semana , o futebol ao domingo e A Bola a segunda-feira , mas talvez antes o facto de me afastar da Pátria pelo ar.

Foi em Nápoles, durante uma visita organizada pelo NATO para jornalista. Disseram-me que íamos visitar uma porta-aviões, coisa que não me preocupou nada, porque da janela do meu hotel eu tinha, de facto, visto um porta-aviões – o Eisenhower – acostado no porto. Porém, de manhã, quando me foram buscar, em vez de nos dirigirmos ao porto, levaram-me ao aeroporto. Perante as minhas dúvidas, explicaram-me que o barco que eu ia visitar não o Eisenhower mas sim o Nimitz.

Desgraçadamente, porém, o capitão ou era um incompetente ou um mentiroso. Fizeram-me atravessar a pista e , chegados ao pé de uma coisa horrorosa com porcas e parafusos à vista, que mais tarde vim a descobrir ser um avião de luta antissubmarina.

6/01/2023

Pg: 149-167

Em contrapartida, quando eu já tinha mergulhado num torpor de condenado à morte, ouço a voz dele berrar-me nos auscultadores que o USS Nimitz estava bastante ao largo, pelo que a viagem ainda iria durar algum tempo. Eles tinham-me atrevido afinal, iam-me fazer aterrar num porta-aviões. Já tinha refeito o meu testamento três vezes, quando de repente o avião mergulhou numa desvairada curva sobre a asa, que me permitiu, pela primeira vez, ver, alguma coisa através de uma minúscula janela à minha direita.

Depois do Nimitz, dir-se-ia que já nada me poderia impressionar. Apanhei duas tempestades de noite sobre os Açores, com poços de ar de onde o avião caía tão desamparado como se, de repente, se tivesse esquecido que era um avião. Mas, pior, pior que tudo, foi a minha viagem nas profundezas da selva amazónica, a bordo de um monomotor que só pegava de corta.

No meu livro Sul conto em pormenor essa meia hora de terror, sentado ao lado de “seu” Junqueirão, o proprietário e piloto da inesquecível Junqueira Airlines, que Deus mantenha nos céus por muito tempo.

Hoje foi a minha primeira vez de subir ao placo e falar para uma assembleia compacta e, como sempre aqui, interessada e participante. Falei-lhes do livro que acabei de escreve e da extraordinária viagem ao deserto que o inspirou. Depois, tive de dar autógrafos.

Tinha um carro alugado à minha espera e parti para três dias de viagem por Minas. Se não conhecer Minas, até pode dizer que conhece a Amazónia e a Acre, mas não conhece o Brasil !”

A primeira etapa foi longa e cansativa, até uma estalagem junto a São Lourenço, na montanha, onde o Senhor D. Pedro II vinha a águas .

Uma saltada a São João del-Rei do Rio das Mortes, terra natal de Tancredo Neves e do seu neto e actual governador de Minas, Aécio Neves, um dos mais fortes candidatos a suceder a Lula como presidente do Brasil, juntamente com o governador de São Paulo, José Serra, a quem me apresentaram na Mantiqueira e que me pareceu bem aéreo.

06/01/2023

Pg:169-237

O Portugal do século XIX é um país rural, analfabeto e miserável. Vive cortado do mundo “civilizado” que se passa em Paris, Londres, Flandres, Alemanha, Norte de Itália ou Barcelona. Tem oitenta por cento de analfabetos, uma imensa taxa de mortalidade infantil e, mesmo no Porto, ainda se vive as sequelas de uma epidemia de peste bubónica, uma doença medieval.

Em 1878 e 1911 , a população de Lisboa quase duplica. No Porto , a população passa de cinquenta mil almas, em 1820, para duzentas mil em 1911. Mas como nota José Hermano Saraiva, ” só uma parte dos que saíram dos campos consegue integrar-se na estrutura urbana. Cento e trinta e seis mil portugueses emigram entre 1895 e 1899; 115 mil anos cinco anos seguintes e mais 194 mil nos cinco anos finais da Monarquia, entre 1905 e 1909.

Ao despedir-se do século XIX, a Europa parecia assim mais ocupada em celebra o seu estádio civilizacional e mostrar os seus progressos do que em tentar adivinhar o futuro. Apesar de tudo, havia alguns visionários, regra geral otimistas.

No Norte da Europa, particularmente em Inglaterra, os intelectuais comunistas mais brilhantes seguiram uma via aparentemente mais condenável, mas humanamente mais difícil e mais arriscada: a da traição. Em França, Portugal, Espanha, Itália, Grécia, onde os Partidos Comunistas tinham uma maior força popular, o combate travou-se, não nos subterrâneos do aparelho de Estado, mas à luz das consciências, no campo da opinião.

Na correia do Norte, apoiada pela URSS e pela China de Mão Tsé-Tung, instalou-se uma paródia de socialismo que ainda hoje subsiste, por entre a miséria do povo e a glorificação pessoal de Kim-I1-Sung; os Rosenberg eram mesmo espiões ao serviço da URSS, como o comprovaram documentos secretos de ambos os lados, entretanto divulgados; e , quanto à crise dos mísseis de Cuba de 1962, trotou-se de uma clara provocação de Khrushchev à presidência de J.F.Kennedy.

Winston Leonard Spencer Churchill, neto do sétimo duque de Marlborough e filho de Lord Randolph Churchill, veio ao mundo para ser célebre, poderoso, influente e temido. Quando aquele que viria a ser o mais admirado dos primeiros-ministros ingleses nasceu, na noite de 30 de Novembro de 1874.

Lady Randolph Churchill tinha à sua disposição dez criadas para ajudarem o médico e trezentas e tal divisões ainda disponíveis no castelo aonde trazer ao mundo o seu filho primogénito. Nascido em berço de ouro, membro da reduzidíssima elite aristocrática que governava a Inglaterra, por sua vez, governava então o resto do mundo .

Chegando a Cuba, Churchill não perdeu tempo a juntar-se às forças espanholas, que em plena selva procuravam uma coluna de quatro mil guerrilheiros. Poucos meses depois, Churchill está em Bangalore, na Índia, quartel-general do 4º de Hussardos.

08/01/2023

Pg: 239-267

No rescaldo da I Grande Guerra, o sonho de Lawrence foi atraiçoado pela ambição colonial das potências vencedoras. Amargurado e atormentado pelos remorsos, viveu o resto da sua vida alistado como soldado raso na Força Aérea e nos tanques, sob nomes falsas.

Thomas Edward Lawrence, como gostava de ser chamado – tinha vinte e um anos quando pela primeira vez realizou o seu sonho de viajar no Médio Oriente, como um árabe. Passou nove anos seguidos no Médio Oriente, primeiro como arqueólogo, depois como organizador da Revolta Árabe contra a Turquia.

E quando regressou a Inglaterra, em 1918, passou os restantes dezasseis anos da sua vida torturado pelo remorso de quem servira simultaneamente duas nações e duas causas que os meandros da política revelariam irreconciliáveis: a Inglaterra, Oxford, Império e a Arábia, onde estava os homens que conduzira ao combate, em nome da Inglaterra e contra a promessa de lhes da, no final, a independência.

Lawrence era o mais brilhante, inteligente e corajoso oficial do Bureau Árabe do Corpo Expedicionário inglês no Médio Oriente, durante a guerra de 14-18.

No final da guerra de 14-18, Inglaterra emergia vitoriosa, à custa de um pesado balanço: um milhão e duzentos mil ingleses tinham sido mortos e dois milhões tinham regressado estropiados da estúpida guerra de trincheiras da Flandres. Para a opinião pública atordoada só um homem se destacava como verdadeiro herói naquela guerra: Thomas Edward Lawrence, o mítico Lawrence da Arábia, que lá longe travara outro tipo de guerra, mais poética e, apesar de tudo, menos suja que a sua guerra de gases e de obuses dos canhões Krupp dos campos da Flandres e da França.

Pouco mais conseguiu fazer do que recruta na Força Aérea: a imprensa descobrira a sua verdadeira identidade e o soldado Ross tornou-se um embaraço para a RAF. Despedido alistou de imediato na Brigada de Tanques, de Dorset, sob o nome de T.E. Shaw. Em 1925 foi readmitido na RAF como mecânico de aviões.

Quando quero escreve um romance, começo pela história. E, a seguir, pelos personagens. A história e as personagens são o coração, o sangue e sistema circulatório de um romance.

A função do escritor é ser um contador da história que lhe apareceu ou que ele procurou e fez com que aparecesse. A sua função não é , então , a de complicar, distrair, minimizar a história, achando-se ele e a sua escrita maiores do que a própria história. Aprendi que para escreve é preciso ter um imenso respeito pelas palavras; ter medo das palavras.

O que é fascinante nos livros não é o facto de eles serem, que não são , uma antologia e corrente da existência. É a capacidade de criarem a sua própria existência inventarem uma história ainda por contar, num tempo em tudo já parece contado e recontado . Pois o que pretendo dizer é que não acredito que um livro, um romance, seja apenas a “antologia” corrente da existência”. é muito mais que isso: está para além do banal, do corrente , da existência, justamente , os livros servem para ajudar a quem escreve e a quem lê, a fugir do banal, do corrente e da existência.

Biografia do autor :

Miguel Sousa Tavares nasceu em 25 de junho de 1952 no Porto . Depois de se  ter licenciado em Direito, exerceu advocacia durante 12 anos, atividade da qual abdicou para se dedicar em exclusivo ao jornalismo, uma paixão que lhe tem valido diversos prémios como repórter, entre os quais o Grande Prémio de Jornalismo de Clube Português de Impressa e o Tucano de Ouro, 1º Prémio de reportagem televisiva do Festival de Televisão e Cinema do Rio de Janeiro.

Depois de incursões no domínio da literatura infantil e de viagens, estreou-se no romance, em 2003, com Equador, que vendeu mais de 400.000 exemplares em Portugal, estando ainda traduzido em 11 línguas e editada em cerca de 30 países, como adaptação televisiva em Portugal e Brasil.

Livro 2: Psicologia Informática: Interfaces E Desafios

Data do Resumo: 23/10/2022

Número de páginas: 9 á 16

Resumo: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP) constitui um grupo de trabalho sobre Atendimento Mediado pelo computador, que procura atender a três necessidades básicas na ária de Psicologia e Informática:

-Desenvolvimento uma posturar crítica em face da influência da informatização nas relações humano;

-Refletir sobre a ética e a cientificidade nas pesquisas em Psicologia e Informatica.

-Considera aspetos prático da interação humana mediada pelos computadores e do trabalho psicológico auxiliado pelo computador. No final de ano 1990, os psicólogos brasileiros foram desafiados a enfrentar um de problemas novo que é o das interações e influência mútuas entre os computadores e seres humanos. A história humana está em fantasias em torno da criação de seres artificiais, que imitiam o humano. A relação do humano com as criaturas artificiais é uma história muito longa e vem sendo povoado de intensos e apaixonados debates desde os tempos gregos.

28/10/2022

Pg-17-21

No século XX, em diversas versões, os robôs dominaram nosso imaginário.

O interesse por esse mapeamento histórico-cultural da relações entre humano e o artificio torna-se recupera vários aspetos dos momentos iniciais do surgimento da informática. A recuperação, baseada em documentação estritos, de ideias de Alan Turing e John Von Neumann, mostra que o computador moderno surge como um objeto misto.

No final de anos 1970, a inteligência artificial (IA)-disciplina inaugurada oficialmente em 1956, já era um campo institucionalmente bem-estabelecimento, marcado por seus congressos, publicações e associações. Desenvolvidas sobretudo nos Estados Unidos, a maioria das pesquisas em IA se subdividiam em dua categorias:

1ª Engenharia do conhecimento (ou sistema experto) que trabalha com os “programas mentais”

2ª Robótica industrial, que buscam construir máquinas que fazem o que poderia ser chamado “jogo de crianças “movimento simples etc.

Sherrey Turkle (1984) pontua que no decorrer dos anos 70.a IA invadiu o campo da psicologia. Para o pesquisador de IA, a ideia de programa tem valor transcendente, é tomado como a chave, o termo que até agora faltava para solucionar mistérios intelectuais.

06/11/022
Pg-22-26

Resumo: O programa Eliza foi desenvolvido pelo cientista Joseph Weinzenbaum (professor do departamento de Engenharia Elétrica e ciência da computação do MIT).Tal programa é um dos famosos e populares da história da informática Eliza realizava uma interação básica com o usuário, simulando uma espécie de “psicoterapeuta rogeliano”, pois transformava as frases digitadas pelos humanos e “devolvia “perguntas que alimentava o ” diálogo”


Dez anos depois de ter inventado o Eliza, Weinzenbaum passou a ser um crítico dos programas de IA. Weinzenbaum admitia que a IA poderia chegar a um programa inteligente capaz até de conservar como um psicanalista ,no entanto afirmava que esses computadores inteligentes “serão membros de espécie diferente da nassa”.
Turkle predomina uma rejeição á ideia de que os computadores possam vir a funcionar de fato como terapeutas, associada á afirmação do filósofo Hubert Dreytus de que, para serem inteligente, “os computadores precisavam possuir um corpo.
A potencialidade trepidada pela informática na cultura vem sendo apontadas por diversos autores.

12/11/2022

Pg:27-39

O discurso da pós-modernidade, que se acentuou significativamente após a “Vitoria” do pensamento neoliberal ao final dos anos 80, pare vir servindo especialmente ao propósito de um certo desmonte pensamento e diálogo críticos. Internet não significa fechar -se ao fato de que a subjetividade humana é essencialmente um processo coletivo de produção permanente.

O cento de Estudo de Sexualidade Humana – Instituto Kaplan é uma Organização Não Governamental (ONG) sem fins lucrativos, fundada em outubro de 1992, cujo proposta é conciliar a capacitação profissional em sexualidade humana com o atendimento a população.

O S.O.Sex -Serviço de Orientação Sexual (Por telefone) foi transferido para o instituto Kaplan logo após sua fundação. Sua principal proposta é orientar a população por telefone, sobre os aspetos biológicos, psicológicos e socioculturais da sexualidade. A orientação era feita voluntariamente (sem ganho algum)por profissionais do instituto(psicólogos, médicos, enfermeiros e etc) .

O.S.O.Sex Online-Serviço de orientação sexual via Internet foi fundado em novembro de 1998, como forma de ampliar ainda mais o alcance do serviço. O serviço conta com uma página, na qual as pessoas fazem a pergunta e recebem a resposta, após alguns dias, no se e-mil, e o mesmo ( O.S.O.Sex Online-Serviço de orientação sexual) também é totalmente voluntario .

A orientação sexual via Internet, pontua,não-processual possui diversas vantagens. Sendo as principais vantagens são: Resolução efetiva de dúvidas, aproximação do profissional psicólogo a população, maior alcance de trabalho favorece o desenvolvimento profissional etc.

Ambos serviços entretanto,possuem também algumas desvantagem.As principais são:

Inviabilidade de acompanhamento do caso; Limitação na identificação de emoções; Impossibilidade de maiores esclarecimento e Atendimento de uma parcela privilegiada da população.

19/12/2022

O Mix Brasil é um site sexualmente orientado cujo editor chefe ,André Fisher ,é também responsável pela seleção dos filmes exibidos no festivais de Manifestações da Diversidade Sexual .O Mix Brasil é uma revista virtual atualizada diariamente situada no Universo On Line. Seu conteúdo era inicialmente dirigido ao público definido como GLS(Gays, Lésbicas, e Simpatizantes) mais esta sigla já não comporta mais as diversidade subjetivas dos seus leitores.

É inevitável que agrupamentos sociais se diferenciem e se representem segundo traços identificatórios sexuais, raciais, nacionais,éticos,,religiosos e,porque não(embora possa parecer anacrônico),de classe .Mas esperar que a marca identitária de conta da subjetividade .

Neste sentido definir os leitores do Mix a partir de suas identidades sexuais é perfeitamente dispensável para qualquer um que tinha um olhar psicanalítico para a realidade,uma vez que as categorias identitárias são próteses subjetivas que nada dizem dos sujeitos particulares e nem de sua historia de vida ,angústias latentes ,conflitos inconscientes,vida fantasmática e libidinal .

“A particularidade do homoerótico em nossa cultura não se deve à pretensa uniformidade psíquica da estrutura do desejo comum a todos os homossexuais.”

O que Jurandir Freire Costa sugere é que não há uma “personalidade”, “estrutura” homossexual que tornaria os usuários do Mix, por exemplo um grupo mais homogêneo, uma vez que seria composto de pessoas com traços psíquicos semelhantes. Pra fins didáticos podemos dizer que o Mix Brasil é uma espécie de Playboy da diversidade sexual ,e que as imagens e os discursos neles situados não obedecem a lógica sexual moralmente hegemônica.

Livro 1 – Sistemas operativos e Interfaces Gráficos

O utilizador de um equipamento informático sabe pouco acerca do que se passa no interior de um computador, quer sob o ponto de vista físico quer sob ponto de vista lógico.

Se, sob o ponto de vista físico, ficamos com algumas ideias acerca dos equipamentos, importa agora fazer um ponto de situação relativo à utilização do software, dando uma ideia tão clara quanto possível acerca do que são os pressupostos lógicos do funcionamento de um computador e o modo como o utilizador as pode gerir.

Se é verdade que o utilizador pode manipular parte do software de base com que trabalha, também é verdade que isso se torna cada vez menos correto, pois as características, que cada vez mais se ligam a cada ambiente de trabalho, levam a que as operações sejam executadas de modo simples e direto sem que o utilizador “perceba” o que na realidade se está a passar. São os inconvenientes dos cada vez mais vantajosos ambientes amigáveis Não se trata de qualquer caricatura ou erro na frase anterior. É verdade que quanto mais amigável e o ambiente, menos percetível é o comportamento real da máquina e do sistema de software que a suporta. Estas duas variáveis coexistem em proporcionalidade se assim o quisermos chamar. Este fenómeno tem vindo a implicar um desconhecimento progressivo do funcionamento dos sistemas operativos e uma maior capacidade de execução de tarefas por parte do utilizador. Na realidade é isso mesmo que se pretende. Menos perguntas e mais eficácia.

Existe, com efeito, meia dúzia de interrogações que qualquer utilizador fará sempre ao iniciar o seu trabalho.

Sistemas Operativos

Todos ouvimos falar, com maior ou menor frequência de umas “coisas” com uns nomes engraçados que muitas vezes não sabemos bem oque querem dizer como por exemplo: MS-DOS, OS2, UNIX, NIROS, MAC FINDER etc…

São siglas que muito, pouco ou nada nos dizem a respeito do que acontece quando o conjunto de programas por que são constituídos se encontra no interior de um computador

Nestes casos, estamos a falar daquilo que se designa genericamente por Sistemas Operativos. Estes são, no fundo, ambientes base de trabalho que cada sistema possui e que, nalguns casos (MS-DOS e Mac FINDER, por exemplo), já estão de certo modo universalizados

Trata-se de conjuntos de programas que se encontram em memória permanente, ou em suporte magnético, mas obrigatoriamente “chamados” a partir da ROM e que configuram, sempre que se liga a máquina, os processos elementares de funcionamento.

14/11/2022

Pag 1/10

Não vamos fazer aqui qualquer listagem exaustiva de comandos e respectivos switches da versão mais actualizada do DOS, porque nem é essa a nossa intenção nem é esse o objectivo desta obra. Vamos apenas dar uma ideia dos principais comandos, do que fazem e de que modo, não dispensando, porém, consulta ao manual do sistema operativo. A classificação que utilizamos não é naturalmente arbitrária, mas é da nossa exclusiva responsabilidade. Importa dizer apenas, antes de entrarmos na análise dos comandos propriamente dita, que a distinção entre internos e externos significa apenas, tal como dissemos atrás, que os primeiros são “carregados” com o sistema no arranque do computador, ficando, por isso, residentes em memória, sendo os segundos chamados sempre que necessários, necessitando, portanto, de existirem no suporte magnético onde nos encontramos a trabalhar.

[13:28, 05/12/2022] Rafael Ipb: A característica mais global deste tipo de ferramentas tem a ver, fundamentalmente, com a capacidade de gestão de ficheiros e resolução de problemas.

Soluções de análise de disco ou disquete na busca de problemas, tais como sectores defeituosos, ou recuperação de ficheiros apagados, são alternativas úteis que permitem segurança. Fazer o ordenamento de ficheiros ou a rápida formatação de disquetes. Ter à mão um recuperador de erros acidentais pelo uso do comando FORMAT ou do comando DELETE são instrumentos que não se podem de todo em todo desprezar.
[13:29, 05/12/2022] Rafael Ipb: Fazer a leitura rápida da estrutura de ficheiros, ou mudar os atributos de cada um com um interface amigável e “inteligente” são outros exemplos de ferramentas deste tipo e que o Norton pode fazer.

As versões mais recentes deste tipo de ferramentas, já adaptadas naturalmente ao WINDOWS, leva a extremos gráficos, de grande qualidade, a apresentação da informação desejada tal como se pode ver na figura seguinte, onde se comparam velocidades de processa- mento e se dá a informação correspondente ao processador da máquina onde se esteve a produzir este documento.

pag 11-15

Livro 2- Bíblia da Sedução

Resumo

Página 1-16

Alex Hilgert vem se dedicando há vários anos ao estudo da cromoterapia, do-in, psicologia e outras áreas que o livro abrangerá. Ele mesmo, entretanto, não se tem na conta de filósofo e psicológico.

CAPÍTULO 1

Alfabeto corporal

O posicionamento e a reação do corpo são os primeiros reflexos do que pensamos ao olhar alguém. Sem dúvida, o diálogo corporal é a resposta imediata para desvendar a “hospitalidade” ou “inospitalidade” do companheiro.

O corpo reflete fielmente o estado espiritual/mental do ser, o corpo não sabe mentir porque é o reflexo instintivo e inconsciente da mente.

O CÉREBRO SOBRE O CORPO

O cérebro está dividido em dois hemisférios que são hemisfério esquerdo e hemisfério direito.

Hemisfério esquerdo: Raciocínio, Lógica, Leitura, Escrita, Fala, Tato, Desejo.

Hemisfério direito: Intuição, Criatividade, Consciência Musical, Paranormalidade,

Instinto, sonho, Amor.

Quando uma característica do hemisfério esquerdo está sendo usada, isto não quer dizer que o hemisfério direito está parado. Existe sim uma ativação mais intensa no lado esquerdo.

21/11/2022

É interessante observar que desde a infância a maioria das crianças é destra, optando naturalmente em manipular objetos com a mão e o pé direito, estendendo essa preferência até o final de suas vidas. Por que isso acontece?

Essa queda pela direita se dá porque o que desejamos manipular (o tato) obriga o lado racional do H.E a se apresentar, pois é de sua responsabilidade tal afazer.

Lembramos que uma pessoa ao pegar um objeto com a mão direita registra melhor o calor, a espessura e o peso, dados melhor compreendidos pelo H.E., que se utiliza mais de raciocínio e menos de intuição. Por esta razão é que dificilmente encontramos um canhoto em nosso meio. Sobre eles, a comunidade científica acredita que possuem as atividades cerebrais invertidas. O seu H.D. passa a conduzir as tarefas racionais e o H.E desenvolve o campo intuitivo, emocional, etc.

Como vimos no capítulo anterior, o posicionamento do corpo é a consequência do que pensamos. A expressão corporal é uma linguagem que não mente porque é inconsciente, portanto verdadeira. Essa linguagem corporal foi estudada através de pesquisas analíticas nas quais as pessoas não sabiam que estavam em observação. O princípio básico desse estudo está no equilíbrio corporal, ou melhor, na neutralidade das vontades ou repulsas.

28/11/2022

Quando há uma postura de preponderância do tórax, estamos diante de pessoas vaidosas, egocêntricas e que se acham importantes;

O tórax em posição inversa, encolhida, indica que estamos diante de pessoas tímidas, submissas, retraídas;

Quando somente a cabeça se ergue, estamos diante de alguém insociável, auto-suficiente, que mantém o controle de si. Geralmente essas pessoas não estão para muito “papo”:

Com a cabeça baixa seu corpo diz: “estou diante de grandes desilusões, sou tímido em relação a este ambiente ou sinto-me combalido mentalmente/moralmente”.

As pessoas que estão com esse aspeto, devem ser abordadas com jeito. Dessa forma virão a ter grande apreço por você.

Outro exemplo interessante é quando a mulher está sentada com a bolsa ou almofada no seu colo. Seu corpo fala: “Eu não estou à vontade”. Não adianta querer seduzir a pessoa nesse estado, pois a probabilidade de ouvir um “não!” é grande.

Quando uma mulher está com o corpo inclinado para trás. Isto indica: “estou na defensiva, rejeito algo, mantenha distância”. Os braços se encontram cruzados em torno do tórax e demonstram: “não queremos nada no plano emocional”. A cabeça empinada diz: “não me aventuro a ter nenhum relacionamento com você, pois considero-me capaz de conseguir um parceiro melhor”, (isto se o rapaz a estiver cortejando). Se for qualquer outro assunto abordado, estará dizendo:

“minha razão e meu consciente não concordam com o seu nível de pensamento”. O pé esquerdo diz: “não me aventuro a emitir opinião, quero sair o mais rápido possível”. O pé direito diz: “não vou para frente”.

Na verdade, há uma harmonia em todos os gestos em sua expressão corporal, que são um aviso negativo para um relacionamento. O homem diz: “meu corpo se declina sensivelmente para o seu lado, porque sinto firmeza em minhas colocações, e si onde piso”. Será que sabe? Olhando para os membros teremos outros detalhes. A sua mão direita diz: “eu sei o que estou dizendo, conheço muito bem o que faço”, isto porque sua mão se volta para o tórax, celebrando a sua auto aprovação e confiança. O tórax fala: “me sinto importante”. A cabeça diz: “concordo com o tórax e lhe digo que no momento estou por cima”. Caso não fosse um cortejo, poderia estar dizendo que: “certas pessoas dependem de mim”. A expressão corporal do homem também é de equilíbrio para oque se propõe. As partes do seu corpo montam um quadro de autossatisfação com o seu “eu”. Entretanto, não existe harmonia com a linguagem corporal da companheira.

A FORMA DE CAMINHAR REVELA O PARCEIRO

Analisaremos agora a personalidade de alguém através da forma de caminhar. Isto vai facilitar e muito como proceder com a pessoa que você acabou de conhecer.

O que mais evidencia a forma de andar é a maneira de como os pés se posicionam ao chão. Vejamos então vários exemplos: o primeiro desenho na próxima página ilustra o movimento de pés de uma pessoa equilibrada, porque o primeiro toque ao chão é do calcanhar e último, dos dedos.

A amplitude do passo é também um ótimo indicador da personalidade.

PASSOS CURTOS – indicam uma pessoa que não tem

muitos afazeres, tal como se estivesse de férias. Mostra também falta de disposição e certa despreocupação com a vida.

PASSOS MÉDIOS reflete uma pessoa que está em harmonia e sabe utilizar o tempo com sabedoria. É também um ótimo indicador de maturidade mental/espiritual PASSOS LARGOS – indicam a pessoa com objetivo, com ideal e metas que precisam ser logo cumpridas, denotam também energia física.

Os pés e a forma de caminhar, nos dizem com quem iremos lidar no primeiro encontro. A seguir você verá que as mãos também falam muito sobre o seu mais novo parceiro.

É interessante abordar esse assunto com a pessoa recém conhecida quando você está sem inspiração. Evitará, assim, assuntos que tornam o diálogo sem naturalidade e de difícil desenrolar. Para lermos a mão de qualquer pessoa, devemos cumprir as etapas de análise que serão expostas. Só assim teremos uma interpretação dirigida e segura.